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Mercado central de JP

Quando prefeito de João Pessoa, o hoje governador Ricardo Coutinho decidiu realizar intervenções no mercado central. Objetivo: proporcionar o mínimo de dignidade para comerciantes e consumidores. Na época, o mercado era um misto de favela com o lixão do Róger. Esgotos corriam a céu aberto entre barracos que vendiam alimentos.

As melhorias ocorreram por etapas. Só que não houve a etapa final. Até hoje, uma parte do antigo fevelão (que era o mercado) continua do mesmo jeito, ou pior. Como o mercado central é lugar de venda de alimentos, as autoridades em saúde pública (leia-se Vigilância Sanitária Municipal) deveriam fiscalizar o local constantemente. Mas, ao que tudo indica, os servidores da Vigilância Sanitária sequer sabem onde fica o mercado.

Se sabem, fazem vista grossa para a imundice que reina no local. O mais provável é que a Vigilância Sanitária nunca tenha enviado um fiscal ao mercado central, embora devesse atuar no local para evitar que comerciantes sem qualquer noção de higiene continuem, como há 20 anos, expondo alimentos no chão.

Quem vai ao mercado se depara constantemente com paióis de coentro e de alface no chão onde as pessoas cospem e jogam piolas de cigarros; por onde passam cachorros, gatos, ratos e baratas. É comum encontrar lonas estendidas no chão, sobre o sol, com erva-doce e cominho. As frutas e verduras podres e restos de comida são jogados em qualquer lugar. Quando chove, a situação piora. Há dias em que o lixo podre do setor de carnes expulsa qualquer cristão do local.

Outro dia, eu vi um vaso sanitário, perto de um montão de lixo, rodeado de abóboras. Será que não existe ninguém no âmbito municipal que não veja essas coisas nojentas num local que deveria ser limpo? O mercado deveria ser ponto turístico, como ocorre em São Paulo e Florianópolis, por exemplo. Mas qual o turista que vai a um lugar insalubre como o mercado central de João Pessoa?

O prefeito Luciano Cartaxo deveria mandar a Vigilância Sanitária fiscalizar o mercado. A fiscalização deveria ser constante e educativa. Por que não treinar os comerciantes sobre noções de higiene? Por que não colocar pedaços de sabão nas pias existentes no local para que qualquer pessoa possa lavar as mãos?Afinal de contas, é um caso de saúde pública. Por que não terminar as obras de reforma deixando o local mais atrativo? Com a palavra, o prefeito. (Adelson Barbosa dos Santos)

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