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Moradores acham tartaruga morta em praia e reclamam da falta de remoção, em JP

Pessoas que faziam caminhada no início da noite desta quarta-feira (8), na praia de Manaíra, na Zona Leste da Capital, se depararam com uma tartaruga de mais de um metro morta em meio ao quebrar das ondas. Mas a descoberta não foi o que mais chocou os caminhantes e sim a falta de um serviço público que fizesse a remoção imediata do animal. Segundo a presidente da ONG Guajiru, Rita Mascarenhas, essa é a oitava tartaruga encontrada morta nas praias de João Pessoa em apenas sete dias e as redes de pesca são a principal causa de mortes.

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O condutor de transporte escolar Henrique Ribeiro da Silva Neto foi o primeiro a perceber a tartaruga morta. “Olhei para o mar e vi aquele volume sendo sacudido pelas ondas, fiquei curioso e me aproximei para ver o que era. Nesse mesmo momento veio chegando uma mãe com o filho e identificamos que era uma tartaruga. Pelo movimento que o animal fazia, pensávamos que estivesse viva, mas era apenas o balanço do mar”, contou.

Rapidamente muitas pessoas se aglomeraram no local e a preocupação era o que fazer com o animal. “Liguei para o Ibama e a pessoa da portaria me informou que o assunto era para ser tratado com a Polícia Ambiental. Liguei para o 190 e lá me disseram que era a Emlur que fazia a remoção, já que a tartaruga já estava morta. Na Emlur, ficamos sabendo que a remoção só seria feita no outro dia, porque já estava de noite. Um absurdo isso. Só há serviço se for de dia”, reclamou Henrique.

O motorista disse que não havia pedaço de rede ou plásticos presos ao corpo da tartaruga, mas o animal apresentava grandes verrugas nas quatro nadadeiras. “Isso é uma doença que não tem cura, chamada fibropapilomatose. É consequência da poluição do mar, que atinge cerca de 15% das tartarugas encontradas mortas em nossas praias”, explicou Rita Mascarenhas. Segundo ela, a mortandade de tartarugas registrada nos últimos dias é comum nessa época do ano. “Estamos chegando a um período em que os ventos estão diminuindo e os pescadores voltam em grande número para o mar, espalhando redes e provocando acidentes com elas”, concluiu.

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