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Pianista e maestro de Roberto Carlos lança em JP show solo

Eduardo Lages é responsável, desde 1977, por conduzir a orquestra das apresentações ao vivo de Roberto Carlos em todo lugar que ele vá, em mais de três mil shows. Além disso, também já teve pelo menos 20 músicas suas gravadas pelo Rei. Agora ele vem à Paraíba com uma apresentação solo, com o show Eduardo Lages Convida. “Solo” em termos: ao seu lado, no Teatro Pedra do Reino, as cantoras Joanna e Rosemary.

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Diferentemente das performances com Roberto Carlos, aqui ele está acompanhado apenas do piano. Entre uma música e outra, ele promete contar histórias sobre o trabalho com Roberto, mas não só isso. Profissional premiado, Eduardo tem mais de 50 anos de carreira, incluindo em seu currículo a direção musical de programas como Fantástico, Discoteca do Chacrinha e Globo de Ouro. “Tenho muita história engraçada e triste, mas vou priorizar as alegres na hora do show”, explica Lages, em entrevista ao Correio.

Logo no início da apresentação, ele apresenta números instrumentais, todos extraídos de discos lançados na carreira solo, além de sucessos consagrados na voz de Roberto Carlos. Depois, entram em cena as cantoras Joanna e Rosemary, que devem cantar canções próprias ou algumas escolhidas do repertório do Rei. “Estamos fazendo segredo em relação ao repertório para não estragar a surpresa”, conta Joanna, em entrevista ao Correio. Ao fim, os três se unem para mais números musicais.

O hiato entre um show e outro com Roberto tem permitido ao maestro dedicar-se a projetos paralelos, como o Eduardo Lages Convida. Mas desde o início da parceria ele também encontra tempo para fazer outras coisas. Ele começou na música muito jovem. Com quatro anos, seus pais o inscreveram em aulas de piano, o primeiro contato com seu instrumento companheiro. Na adolescência, cursando engenharia na Universidade Federal Fluminense, já participava de um grupo musical, o Movimento Artístico Universitário (MAU). “Além de mim, tinha Gonzaguinha, Ivan Lins, César Costa Filho e Aldic Blanc”, relembra.

Pouco tempo depois, o grupo foi contratado pela TV para produzir o programa Som Livre Exportação (que, no futuro, viria a dar o nome da gravadora musical do conglomerado), o que abriu espaço para outros projetos dentro da emissora, como o Globo de Ouro.

Foi a partir daquele momento que ele passou a estabelecer um vínculo com Roberto Carlos, que toda semana aparecia no programa, já que suas músicas não saíam do topo das paradas de sucesso. Em 1977, viria o convite para reger a orquestra particular do Rei. “Ele já tinha uma banda, mas estava começando a elaborar um repertório mais romântico, o que fez com que ele tivesse que montar uma grande orquestra”, relembra Eduardo Lages. Depois disso, ele ainda passaria oito anos se dividindo entre os trabalhos na Globo e os shows de Roberto Carlos.

Conciliar isso tudo foi turbulento. “Era uma loucura. Naquela época, a gente fazia uma média de 170 shows e muitos deles fora do Brasil. Eu ainda me atrevia a fazer discos de outros artistas nesse meio tempo, sempre gostei muito de trabalhar. No show, eu devo contar algumas histórias engraçadas sobre isso”, brinca.

Ao longo dos 50 anos de carreira, o maestro teve a oportunidade de trabalhar com outros nomes importantes da nossa música, como Daniela Mercury, Cauby Peixoto, Zezé di Camargo e Luciano, Rick & Renner, Ângela Maria, Marcos Valle, Milton Nascimento, Alcione, Gilberto Gil, Daniel, Benito di Paula, Chitãozinho e Xororó, Moacyr Franco, dentre outros.

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