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‘Práticas de corrupção estão ficando mais graves’, diz promotor do Gaeco após prisão de prefeito na Paraíba

Operação Festa no Terreiro, deflagrada nesta terça-feira (15), investiga fraudes em processo licitatórios nas cidades de Patos e São Mamede, no Sertão da Paraíba
Operação, Promotor
Gaeco/MPPB lidera investigações (Foto: Sandra Macedo/Rede Correio Sat)

O promotor e coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB), Octávio Paulo Neto, disse, em entrevista ao programa Correio Debate, da Rede Correio Sat, que não descarta a possibilidade de novas fases da Operação Festa no Terreiro, que, nesta terça-feira (14), prendeu o prefeito de São Mamede, Umberto Jefferson.

“A operação de hoje é fruto de um compartilhamento da Operação Bleeder. Esse conjunto probatório nos permitiu visualizar direcionamentos de licitação e outros fatos graves, que ensejaram na prisão de alguns agentes públicos e empresários. Se encerrarmos as investigações nesta fase, vamos formular a denúncia. Mas, caso haja necessidade, podemos ter outras fases da operação”, disse.

Octávio Paulo Neto também falou sobre o combate a desvios de recursos públicos na Paraíba. “As práticas de corrupção estão se tornando mais graves. Fica o nosso pedido à população: quem tiver informações desse e de outros casos, procure a Polícia Federal ou o Ministério Público. Estamos sempre disponíveis”.

A Operação Festa no Terreiro cumpriu seis mandados de busca e apreensão, sendo cinco em Patos e um em São Mamede. Além disso, quatro mandados de prisão preventiva foram expedidos pela Justiça. Foi também determinado o afastamento de dois servidores de seus cargos públicos.

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