Moeda: Clima: Marés:
Início Notícias

Retenção de macas não é único problema enfrentado pelo Samu

O embate sobre a retenção de macas entre Samu e Corpo de Bombeiros com o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa não é novidade. Após novas reclamações, o hospital nega a responsabilidade e culpa o Samu. Nesta quinta feira (19), o Correio Debate, da Rede Correio Sat, recebeu a coordenadora do serviço de atendimento móvel de urgência do Samu, Érica Rivenna, que reclamou de outros problemas. Assista acima.

Leia mais e entenda: Samu e Trauma não se entendem e faltam macas para socorrer vítimas

O Samu alega que não realizou um socorro nesta quinta (19) por causa da falta do equipamento e que eles estariam retidos no Trauma. Ao ser questionada sobre o local onde estariam essas macas retidas, Érica Rivena afirma que, segundo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), deve existir um local específico para guardar esses equipamentos e logo após serem entregues somente à equipe do Samu.

“Infelizmente esse local, até hoje, não existe. Muitas das vezes quando são devolvidas as pranchas e as macas, elas são colocadas naquela área onde qualquer pessoa pode levar. Aliás, em uma semana tivemos uma perda de cinco pranchas”, relata a coordenadora.

Sobre a aquisição de novas macas, a coordenadora afirmou que encontra dificuldade com as empresas que fazem esse tipo de serviço. “Tentamos. Nós fizemos toda parte da compra, mas infelizmente ninguém quis fazer”, explica.

Em nota, a direção do Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto esclareceu que todas as “macas do Samu são devolvidas em tempo hábil e que a unidade de saúde não pode ser responsabilizada pela falta de atendimento do Serviço Móvel. A direção ressalta ainda que todas as atividades da instituição são monitoradas 24h, por circuito interno, e em nenhum momento foi verificado retenção de macas ou qualquer outro instrumento de uso externo ao Hospital”.

Por: Lorena Barbosa

publicidade
© Copyright 2024. Portal Correio. Todos os direitos reservados.