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Saneamento b?sico, mobilidade urbana e economia foram temas abordados no quarto bloco

O quarto bloco foi marcado por ataques e apresentações de propostas. Quem iniciou o ciclo de perguntas foi o candidato Cássio Cunha Lima, que questionou Major Fábio a respeito de propostas para o saneamento básico. O postulante do Pros criticou o programa de governo dos últimos gestores do estado e disse que saneamento nunca foi prioridade na Paraíba, o que vai mudar caso ele seja eleito.

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Na réplica, o candidato do PSDB disse que se preocupa em preparar o estado para o recebimento das águas do São Francisco e seu governo irá priorizar ações que deixem a Paraíba apta a isso. Na tréplica, Major Fábio disse que Cássio teve sete anos para realizar tais ações, mas que nada fez.

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Conforme a regra do bloco, era a vez do candidato do Pros de fazer uma pergunta. Ele questionou Ricardo Coutinho sobre as obras que o candidato à reeleição já realizou no setor da mobilidade urbana. O socialista citou, entre outras ações, a duplicação da avenida Cruz das Armas, trevo de Mangabeira e viaduto do Geisel, mas foi contestado pelo Major, que afirmou que nenhuma das obras foi concluída e que “o estado está cheio de buracos”. Na tréplica, Ricardo defendeu a importância de seus projetos e disse que  a população vai reconhecer o empenho de seu governo.

Depois, foi a vez do candidato do PSB perguntar. Ele questionou Antônio Radical sobre planos para a UEPB. O candidato do PSTU disse que sua prioridade será garantir a autonomia da instituição, o que, segundo ele, foi negado pelo atual governador.

Ricardo Coutinho se defendeu da acusação, dizendo que tem propostas concretas para o crescimento da UEPB e prometeu implantar o curso de Medicina na instituição em seu segundo mandato. Na tréplica, Antônio Radical voltou a dizer que Ricardo desconhece o sentido da palavra autonomia e defendeu que a UEPB precisa de recursos financeiros para alcançar vôos próprios.

O candidato do PSTU direcionou sua pergunta a Vital do Rêgo Filho. Ele questionou o peemedebista a respeito das terceirizações no serviço de saúde pública do estado. Vital se comprometeu a acabar com a terceirização no Hospital de Emergência e Trauma e possibilitar a realização de mais exames de diagnósticos em unidades de saúde do interior do estado.

Na réplica, Antônio Radical apontou uma contradição no discurso de Vital, alegando que o candidato do PMDB recebeu doações de planos de saúde e da indústria farmacêutica para o financiamento de sua campanha.  Vital do Rêgo Filho rebateu dizendo que seus posicionamentos são claros e que seu objetivo é aperfeiçoar a saúde do estado.

Em seguida, o peemedebista escolheu confrontar Tárcio Teixeira e perguntou como candidato do PSOL analisa o plano nacional de salário mínimo e a qualidade de vida do brasileiro. Tarcio lembrou que a inflação na Paraíba segue em alta e que a população sente o efeito disso diariamente, seja com gastos com alimentação, transporte ou educação.

Na réplica, Vital disse que a política de seu governo será valorizar o salário acima dos índices inflacionários. Na tréplica, Tárcio destacou que, segundo o Dieese, a remuneração mínima dos trabalhadores brasileiros deveria ser de R$ 2.968.

A última pergunta do debate foi feita pelo candidato do PSOL a Cássio Cunha Lima. Ele escolheu o tema saneamento básico e acusou o postulante do PSDB de ser “o principal responsável pelo caos em que se encontra a Cagepa hoje em dia”. Cássio se defendeu dizendo que, em seu governo, executou o Programa Boa Nova, que visava a expansão da rede coletora de esgoto e disse que, caso seja eleito, vai estimular a redução da tarifa para que economizar água no estado.

Tárcio, em sua réplica, questionou a credibilidade das palavras de Cássio, lembrando que ele foi cassado em sua época de governador. O candidato do PSDB alegou que não foi cassado por corrupção e que é incontestavelmente elegível. 

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