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Sayonara Brasil abre exposi??o comemorativa aos 30 de carreira em Jo?o Pessoa

A artista plástica Sayonara Brasil abre, nesta sexta-feira (16), exposição comemorativa aos 30 anos de carreira dedicados à arte, na Galeria da Estação das Artes Luciano Agra, prédio ao lado da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. Na abertura, às 19h, haverá apresentação artística do grupo de ballet Adoradores de Cristo.

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A exposição permanecerá em cartaz até o dia 8 de novembro, com entrada aberta ao público de todas as idades. O horário de visitação é de terça à sexta-feira, das 9h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 21h. Na exposição, o visitante vai encontrar as primeiras obras da artista, como a série experimental intitulada “Peixes” (2008/2009) e a mais recente “Borboletas”, em óleo sobre tela.

Sayonara Brasil expõe juntamente com amigos artistas que fazem parte do ‘Festival 6 Continentes’, que acontece todos os anos em Lisboa (Portugal) e em vários países da Europa. Entre os artistas convidados estão: María Mercedes Davison Escoz (Uruguai), Ileana Dimitriu (Alemanha), Lúcia Rousset (RJ) e xilogravuras de Marcelo Soares (PB). São ao todo 29 pinturas e 56 desenhos, com várias temáticas, como ‘Aboiô’ e ‘Xadrez’.

Recentemente, Sayonara recebeu o título de participante oficial e representante no Brasil do ‘Festival 6 Continentes’, que tem o objetivo de promover a língua portuguesa e a união dos vários países e comunidades que falam português, combinando da melhor forma o lado cultural com o entretenimento. O evento acontece em vários países do universo lusófono num único final de semana de outubro.

Nestes 30 anos de atuação, ela formou-se em administração e pedagogia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), fez vários cursos de artes plásticas e se profissionalizou como professora no Centro Cultural de Artes Plásticas, em Brasília (DF). É também decoradora de ambientes e foi coordenadora pedagógica no Centro Educacional Católica no Distrito Federal. Sayonara foi convidada para expor em Nova York, Las Vegas (EUA), Buenos Aires (AR), Lisboa (Portugal), Alemanha, Espanha, Dubai, Suíça, Itália, França e outros tantos países. Seus trabalhos também são citados em vários livros de artes do Brasil e dos Estados Unidos.

“As obras da artista refletem bastante a sua trajetória de vida e no que ela acredita e absorve do mundo de forma muito intensa”, afirmou a curadora geral da Estação Cabo Branco, Lúcia França.

Mais duas exposições

Outra exposição que será aberta nesta sexta-feira (16), no terraço da Estação das Artes Luciano Agra, é ‘Resignificar’, da artista plástica Aída Martins. A exposição, que permanecerá aberta até o dia 11 de novembro, é uma junção de obras que trabalha com várias linguagens, usando velhas e novas técnicas, sempre tentando expor as matrizes e seus desdobramentos as quais ela pertence.

Com pinturas e ‘assemblages’, a artista propõe apresentar matrizes bordadas com materiais que vão sendo descartados ao longo dos dias, sobre TNT preto, no qual vão sendo retirados desdobramentos coloridos com giz de cera e caneta esferográfica, pastel, ou acrílica sobre diversos papéis ou tela.

“Dizem que a arte é expressão, comunicação e linguagem latente das nossas emoções. Ela se propõe a algo que é pessoal e único, expressando um quadro interior como registro singular, documentando nossas criações, envolvendo várias instâncias, nos auxiliando no resgate do nosso saber interior, transformando a realidade e a nós próprios”, disse Aída Martins.

‘Singularidades’ é a terceira exposição que será aberta no mesmo dia no hall de entrada da Estação das Artes, sendo de autoria da artista plástica Célia Gondim. Na exposição, podem ser vistas pinturas com temas sobre o cotidiano, inspirações da artista e gestos permeados de simplicidade, com delicadeza impressa no traço e no vigor das cores puras de sua pintura naif, além da leveza explícita em suas obras. São ao todo 17 pinturas em pequenos formatos e 11 bastidores com bordados.

“Trago em minhas pinturas figuras com olhares singelos que parecem estar à espera de um novo tempo. Elas estão sob os desígnios da arte e da esperança de novos gestos”, comentou Célia Gondim.

A artista dedica-se a pintura e a gravura desde 1977, quando deixou sua terra natal Recife (PE) para morar em João Pessoa. Foi selecionada, em 2014, na 12ª Bienal de Naifs do Brasil, realizada em São Paulo (SP), e tem em seus detalhes minuciosos com uma paleta de cores reduzida, simples, desenho limpo e ingênuo, próprios do seu estilo.

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