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Soltura era senha para morte na época da ditadura, diz ex-deputado da PB

Doutorando em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, o professor Grimaldo Carneiro Zachariadhes assegura que a ditadura militar no Brasil foi muito pior do que qualquer pessoa em sã consciência pode imaginar.

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A declaração de Grimaldo está provada numa carta escrita no dia 1º de dezembro de 1995 pelo ex-vereador e ex-deputado estadual Antônio Augusto Arroxelas, que foi preso em abril de 1964 e levado para uma cela reservada a políticos perigosos no 15º Regimento de Infantaria, no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa.

Na carta, Arroxelas, hoje aos 77 anos, afirma que a “a cela era o prelúdio da morte” e que a soltura “era a senha para a morte”. Para provar o que diz na carta, Arroxelas cita os companheiros de prisão Pedro Inácio de Araújo (Pedro Fazendeiro) e João Alfredo Dias (Nêgo Fuba).

“Pedro Fazendeiro e Nêgo Fuba foram liberados no dia 7 de setembro de 1964 e desapareceram depois que deixaram o 15º RI”, frisa Arroxelas, lembrando que igual fim tinha sido reservado para ele, mas um alerta de um militar lotado no 1º Grupamento de Engenharia preservou sua vida até hoje.

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