Moeda: Clima: Marés:
Início Geral

Vanessa da Mata ? atendida por m?dicos em Jo?o Pessoa, mas mant?m show

João Pessoa está bastante movimentada com as atrações musicais gratuitas do projeto ‘Extremo Cultural’, promovido pela Prefeitura Municipal da Capital. Nos primeiros shows que abriram a ideia, mais de 60 mil foram à praia de Tambaú para ver a dupla César Menotti e Fabiano. Nesta sexta (10), é a vez de conferir a apresentação de Vanessa da Mata e no sábado (11), os paraibanos vão ver Beth Carvalho.

A cantora Vanessa da Mata precisou de atendimento médico na tarde desta sexta-feira (10), em João Pessoa. Segundo informações da assessoria de comunicação do projeto Extremo Cultural, ela foi medicada porque está com gripe, mas isso não vai impedi-la de manter o show que está marcado para a noite desta sexta, na orla da Capital.

A apresentação, que faz parte do projeto Extremo Cultural (realizado pela PMJP), começa às 22h e deverá trazer o mesmo repertório da turnê Viva Tom Jobim.

O show tem uma seleção musical de várias fases da carreira do maestro Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim. São clássicos da bossa-nova, como “Chega de saudade”, “Desafinado”, “Garota de Ipanema” e “Samba do Avião”.

O disco lançado ano passado pela Sony Music tem 12 faixas que são hits no mundo inteiro. Vanessa da Mata Canta Tom Jobim traz “Caminhos cruzados”, “Fotografia”, “Só danço samba”, “Este seu olhar”, “Chovendo na roseira”, “Por causa de você”, “Eu sei que vou te amar”, “Desafinado”, “Sabiá”, “Dindi” e “Wave”.

‘Ai, ai, ai, ai…’

Estourando nas trilhas sonoras de novelas, Vanessa virou queridinha da MPB. Seu segundo disco, também produzido pelo mago Liminha, teve ainda mais projeção, com destaque para o grude “Ai ai ai…”.

Boa sorte/Good Luck (featuring Ben Harper)

Outro grande sucesso de Vanessa da Mata é ‘Boa Sorte/Good Luck’. A música se tornou o maior hit das paradas brasileiras em 2008, sendo a mais tocada nas rádios do país, além de figurar listas musicais de países europeus.

A participação do cantor norte-americano e alguns remixes, como os produzidos pelo DJ e produtor brasileiro Deeplick, contribuíram para aumentar a popularidade da faixa nas paradas.

Beth Carvalho

Neste sábado (11), a atração do Extremo Cultural na praia de Tambaú é a carioca Beth Carvalho. Ela canta depois de Erick Von Sohsten, que começa às 20h.

Um dos maiores nomes do samba brasileiro, a nossa Madrinha do Samba cresceu em ambiente bastante musical, ouvindo canções de Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso e Aracy de Almeida, que eram amigos do pai dela, João Francisco Leal de Carvalho. A avó, dona Ressú, tocava bandolim e violão.

Depois de participar de algumas festinhas e reuniões musicais dos anos 60, surge a cantora Beth Carvalho, carregada de influências de toda essa vivência e de muita Bossa Nova.

Beth Carvalho costumava visitar a casa de Cartola no morro de Mangueira para ouvir as músicas novas que ele compunha. Em fita cassete, ela guarda as versões originais de “As Rosas Não Falam” e “O Mundo é um Moinho”, que, mais tarde, se tornaram grandes sucessos brasileiros na voz da cantora.

“O samba é vanguarda na essência porque é a crônica do dia a dia do povo brasileiro. Por isso é tão atual. Quem faz samba é representante desse povo, sabe onde o calo aperta. Lembro quando gravei Corda no Pescoço, em 1986. A música falava sobre o Plano Cruzado e tinha um tom de denúncia. Nosso Samba Tá na Rua, que batiza meu último disco, também é um manifesto”, diz ela ao falar sobre o que acha da necessidade do samba se renovar.

Em 2010, passou a sofrer problemas na coluna e permaneceu por quase dois anos sem poder fazer shows. Somente em setembro de 2013 que retornou à jornada nos palcos, o seu lugar.

Atualmente, ela tem 45 anos, uma discografia com mais de 30 lançamentos, além de quatro DVD’s. Premiada, Beth Carvalho é dona de seis Prêmios Sharp, 17 Discos de Ouro, nove de Platina, um DVD de Platina, além de centenas de outros troféus importantes no cenário musical.

O último CD lançado foi ‘Nosso Samba Tá Na Rua’, em 2011, o primeiro álbum de inéditas depois de 16 anos. Segundo ela, a demora para esse disco chegar ocorreu porque “foi uma demanda do próprio mercado. Migramos do LP para o CD, e essa transição transformou regravações em uma necessidade. Antes, na época do vinil, era quase proibido regravar músicas. Depois, veio o DVD e tivemos de colocar tudo isso em imagens. Quando me dei conta, tinham se passado mais de quinze anos. Mas esse é 100% de novidades”.

Palavras Chave

Portal Correio
publicidade
© Copyright 2024. Portal Correio. Todos os direitos reservados.