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Vices assumem prefeituras em três cidades da PB alvos de operação da Polícia Federal

Com o afastamento dos prefeitos José Segundo Madruga (PMDB), de Emas, Renê Caroca (PSDB), de São José de Espinharas, e Francisca Motta, de Patos, alvos da Operação Veiculação, assumem, respectivamente, Anete Loureiro (PEN), Paulo Medeiros (PT do B) e Lenildo Morais (PT). As câmaras municipais estão oficiadas da decisão, para dar posse aos substitutos legais. Todos os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) em Recife.

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Segundo o Correio Online, os prefeitos de São José de Espinharas e Emas foram afastados cautelarmente dos cargos e tiveram prisão temporária decretada. O prefeito de Emas não havia sido localizado pela polícia até o fechamento desta matéria. Já Renê Caroca se encontra detido em Patos ao lado da esposa, Ilanna Motta, chefe de gabinete da prefeita de Patos, Francisca Motta (PMDB), também afastada da função.

Todos eles são suspeitos de participar de um esquema de fraudes que envolve mais de R$ 11 milhões em recursos aplicados em ações dos programas de Transporte Escolar (PNATE), Fundeb, Pró-Jovem Trabalhador e Bloco de Média e Alta Complexidade (Saúde). Ao todo, a força-tarefa composta por Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) está cumprindo oito mandados de busca e apreensão, 5 de prisão e afastamentos de funções públicas de 7 envolvidos, sendo quatro secretários municipais e três prefeitos.

Outras acusações

Em dezembro do ano passado a polícia encontrou numa propriedade rural do prefeito de Emas, José William Segundo Madruga, um verdadeiro arsenal composto por armas de grosso calibre e muita munição. Algumas das armas, inclusive, tinham a numeração raspada. A descoberta foi feita durante busca efetuada pela polícia na Operação Desumanidade, que também investigava desvio de dinheiro público em prefeituras do Sertão.

Francisca e Ilanna Motta se defendem

O assessor jurídico do gabinete da Prefeitura de Patos, o advogado Jackson Lucena, disse que a prefeita afastada, assim como a irmã dela, Ilanna Mota, está colaborando para esclarecimentos dos fatos levantados pela Operação Veiculação.

“Entendemos como um ato arbitrário o pedido de prisão da secretária Ilanna Motta, chefe de gabinete, que nunca se furtou em prestar esclarecimentos, em comparecer a qualquer órgão investigativo contribuindo com a elucidação de qualquer dúvida, quando convidada. É servidora efetiva licenciada do Tribunal Regional do Trabalho, possui residência fixa, dá expediente diariamente em seu local de trabalho e é de fácil acesso a toda população, não oferecendo risco algum ao curso de qualquer investigação”, afirmou.

Segundo o advogado Jackson Lucena, desde as primeiras horas do dia, a gestão municipal está colaborando em todos os sentidos com os órgãos responsáveis pela operação. “Estamos dispostos e colaborando com tudo que é preciso por determinação da Prefeita Francisca Motta, uma gestora séria, que na última semana recebeu da Folha de São Paulo o indicador de uma das gestões mais eficientes do Brasil, bem como, uma honraria do Ministério da Educação por ter atingido em 2016 o índice do IDEB de 2022″, disse a defesa.

“Francisca Motta é uma gestora que possui uma história pública de mais 30 anos de transparência e honestidade em toda a Paraíba. Tenho certeza que todo o estado está incomodado com essa campanha difamatória e tratamento seletivo para com a administração Municipal de Patos”, afirmou.

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