TCE encerra homenagens a Ariano Suassuna com exibição de ‘O Auto da Compadecida’

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) encerra, nesta terça-feira (13), às 19h, a programação de homenagens pela passagem dos 90 anos de nascimento do escritor paraibano Ariano Suassuna. Durante o evento, que acontece no Centro Cultural que leva o nome do artista, será exibida a peça ‘O Auto da Compadecida’, um dos maiores sucessos do escritor. Comente no fim da matéria.

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A programação de homenagens começou as boas vindas do presidente do TCE, conselheiro André Carlos Torres Pontes, que destacou a iniciativa de preservar, não só a memória do artista, mas também do seu rico acervo. Em seguida houve uma apresentação do coral do TCE, sob a regência do maestro João Alberto Gurgel, que entoou cantos regionais com a participação do cantor Bira Delgado. A viúva do artista, Zélia Suassuna participou da programação ao lado de familiares.

Na seqüência, em momento solene, houve a entrega da medalha Cunha Pedrosa – mais importante condecoração do TCE – à senhora Zélia Suassuna, feita pelas mãos do conselheiro aposentado, Flávio Sátiro Fernandes, membro da Academia Paraibana de Letras – APL. Em nome da família falou o neto de Ariano Suassuna, João Urbano Suassuna, que em sua fala fez um paralelo do artista Ariano Suassuna o pensador, e Ariano pessoa, para ao final expressar os agradecimentos.

O grupo Armorial do Colégio Motiva de João Pessoa, formado por jovens alunos, apresentou músicas regionais, a exemplo de “A Dança do Mergulhão”, de Antônio Nóbrega. A exibição de um DVD com uma seleção de “Causos de Ariano” deu prosseguimento às atividades para encerrar com um monólogo interpretado pelo teatrólogo Tarcísio Pereira, baseado no texto do poeta e escritor Juca Pontes, espetáculo que será reapresentado nesta 3ª feira, antes da peça ‘O Auto da Compadecida”, encenada pelo Grupo Teatro Experimental de Arte, do Recife (PE).

Ariano Suassuna – Ariano Suassuna faleceu no Recife (PE), em 23 de julho de 2014, vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral). Duas semanas antes – primeiro no teatro Castro Alves, em Salvador, e depois no teatro Luis Souto Dourado, durante o Festival de Inverno de Garanhuns-, ele deu suas últimas aulas-espetáculo, a forma que adotou para exaltar o legado da cultura popular brasileira, e para contar causos e piadas.

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