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Teatro Paulo Pontes recebe solos de dan?a nesta sexta-feira, em Jo?o Pessoa

A regionalidade do tradicional Cavalo Marinho nordestino e o improviso ocupam o palco do Teatro Paulo Pontes do Espaço Cultural José Lins do Rego, nesta sexta-feira (7), em dois solos de dança. A dançarina Carolina Laranjeira se apresenta com a performance “Cordões” e Bárbara Santos traz a coreografia “Quarenta ou Quatro de Dez”. As apresentações começam às 20h. A entrada custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (estudante). Os espetáculos se apresentam dentro do projeto Ocupação Funesc.

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Criada em 2011, a coreografia de “Cordões” é resultado de uma investigação em dança impulsionada pela experiência do encontro entre a dançarina Carolina Laranjeira, a manifestação tradicional do Cavalo Marinho, original da Zona da Mata Norte de Pernambuco, e artistas colaboradores. A partir da materialidade corporal, musical e visual da manifestação, foram produzidos novos materiais. Trupés, tombos e pisadas – movimentações características do Cavalo Marinho – condensam-se, reduzem-se e transformam-se, gerando vibrações, estados e movimentos. A palavra cordões significando ligação, encadeamento e entrelaçamento, sugerindo o que se vê em cena, um percurso permeado por pulsação e fluidez configurado como uma trama que lança imagens e sensações num jogo de sentidos abertos.

Também fazem parte do processo criativo, o Mestre de Cavalo Marinho Inácio Lucindo, do grupo Estrela do Oriente (Camutanga-PE), e o brincador Aguinaldo Roberto da Silva, do Estrela de Ouro (Condado-PE), ambos da Zona da Mata Norte pernambucana; as coreógrafas Clara F. Trigo (Salvador-BA) e Renata Lima (São Paulo-SP), professora da Universidade Federal de Goiás; o músico do Ceará residente em São Paulo-SP, Dustan Gallas; a figurinista paranaense residente em Salvador-BA, Carolina Diniz; e o iluminador mineiro residente em João Pessoa-PB, Eduardo Albergaria.

A outra apresentação da noite, o solo “Quarenta ou Quatro de Dez” é uma composição aberta à improvisação que se desenrola a partir da questão “o que eu movo quando me movo dançando?” A memória, juntamente com os estudos da percepção e ação, atua como dispositivo para a criação. Repetição, exaustão, controle motor e as imagens são elementos resultantes desse dispositivo desencadeando uma dramaturgia em torno do universo feminino que vai sendo construída junto ao fazer.

Trata-se de uma investigação disparada nos estudos iniciais do mestrado no PPGDança/ UFBA em 2010, que se propôs a investigar como dançarino faz escolhas e como se percebe implicado na ação enquanto dança. Em 2014, este solo integrou uma etapa do projeto de extensão “Improvisatório PB/PE: estudos interdisciplinares para improvisação em dança” e contou com a assistência artística de Gabriela Santana, parceira na coordenação do projeto, com a ambiência sonora, criada em tempo real, do músico João Nicodemos.

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