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Thiago Silva atribui seu choro ? press?o, mas garante que est? seguro

A emoção dos jogadores da seleção brasileira voltou a ser um dos temas centrais da coletiva concedida por Thiago Silva e pelo técnico Felipão nesta quinta-feira (3) à tarde, no Castelão, em Fortaleza. O zagueiro parece ter refletido bastante sobre os acontecimentos do jogo contra o Chile, em que ele chorou e fez uma prece, isolado dos outros jogadores.  

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Thiago Silva garantiu que não se trata de fragilidade emocional, nem dele, nem da equipe. Para o jogador, chorar em momentos importantes é algo natural do ser humano. Ele usou até mesmo o exemplo de sua vida, em que ele teve de superar uma tuberculose para prosseguir na carreira, como um dos motivos que o levaram às lágrimas, remetendo, mesmo sem dizer, à velha frase “passou um filme na minha cabeça”.  

Ele destacou que as críticas a que se referiu não interferem em suas atitudes. Mas não deixou de dizer, por outro lado, que compreende este momento e não vai levar nenhum revanchismo para o campo.  

— Não tenho nada engasgado, muito pelo contrário. Não escutei muitas coisas. Mas eu acho que a coisa mais natural, essa pressão, esse comentário.  

Apesar de entender a existência das críticas, ele não as considera construtivas.  

— Para mim, não vai agregar em nada, não vai me ajudar. Em termo de psicológico, a gente está bem. Quando a gente se entrega pelo o que a gente ama, é normal a gente descarregar. A pressão é muito grande para ganhar. Eu me entrego e a descarga foi por isso. Não tem como não se emocionar quando faz com gosto. A equipe está bem, muito motivada. E nos últimos quatro confrontos (referindo-se à Colômbia) a gente teve quatro empates, o que mostra que vai ser difícil.  

Thiago Silva demonstrou ainda que as reações emotivas do grupo têm o aval da comissão técnica e são fortalecidas pelo apoio de Felipão e da própria cúpula da CBF.  

—Quando essas coisas são ditas, você tem de olhar para o lado.  O comandante está aqui do meu lado. Em momento nenhum, ele contestou minha atitude. Não tenho que ligar para o que dizem, as pessoas não me conhecem. O próprio Marin (presidente da CBF) me ligou, almoçou com a gente e disse que está tudo bem. Não tenho que ligar para o que as pessoas falam. Eu tenho caráter dessa maneira, sou emotivo, é a coisa mais natural do ser humano.

Em tom de queixa, ele ressaltou que este tipo de opinião negativa poderia abalar outros companheiros, se o grupo não estivesse unido e ciente de seu objetivo.  

— Vejo por um outro lado, que isso não me atrapalha em nenhum momento. As pessoas estão falando bobagem, que podem atrapalhar. Na  minha visão, não atrapalha. Eu passei por um momento muito difícil, superei tuberculose… E eu posso falar que sou campeão, não só fora como dentro do campo. Tenho minha maturidade e o respeito de todos. Não é generalizando. A imprensa está dividida. Uns falam mal, outros apoiam. A gente precisa de apoio. Porque nada negativo que seja dito a gente vai deixar entrar aqui.

Sobre a partida desta sexta-feira (4), contra a Colômbia, pelas quartas de final da Copa, ele considera que o Brasil terá mais possibilidades de trabalhar as jogadas.

— Para  mim, é bom que essa equipe venha para cima, uma equipe que joga. Tecnicamente, a equipe da Colômbia é diferenciada. Por essas qualidades que eles têm, isso ajuda. Fica um jogo aberto.

 

 

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