Os trabalhadores da pedreira São Jorge puseram fim às manifestações que ocorreram na terça-feira (21) e nesta quarta-feira (22). O objetivo do protesto era contestar a decisão da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), que interditou a empresa por ela não apresentar uma licença ambiental atualizada.
Eles fecharam a rua Monsenhor Walfredo Leal, em Tambiá, área central de João Pessoa, e reclamavam que pelo menos 400 pessoas poderiam ficar desempregadas devido à interdição da pedreira.
O trânsito foi bloqueado com pedras e objetos queimados e equipes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) estiveram no local para reorganizar o tráfego.
De acordo com a assessoria de comunicação da Sudema, os trabalhadores da pedreira foram até a sede do órgão, na Capital, onde iniciaram uma negociação que será continuada em outra reunião, a partir das 14h desta quarta-feira (22). Eles devem conversar com o diretor técnico da Sudema, Ieure Rolim, para analisar a possibilidade de viabilizar um termo de compromisso para que a pedreira volte a funcionar.
Foram dois dias de manifestação num dos bairros mais movimentados de João Pessoa, o que causou problemas para quem precisava se locomover por aquela área. O protesto só terminou por volta das 10h30 desta quarta-feira (22).
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