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Tr?nsito na Epit?cio ? liberado, cerca de seis horas depois de protesto do MST, em Jo?o Pessoa

O Movimento Sem Terra fez nesta quarta-feira (7) uma nova manifestação na frente da Caixa Econômica Federal, na avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa. Cerca de 300 integrantes de movimentos do campo ocuparam as duas vias da avenida. De acordo com um dos líderes do movimento, Rosivam Bastista, eles protestaram até que a coordenação do grupo fosse  recebida pela superintendência da Caixa.

Por causa da manifestação, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana montou um esquema para desafogar o trânsito no local. A passagem de veículos foi interditada nos dois sentidos da via na altura da igreja Universal até próximo ao supermercado Bom Preço. As alterações permaneceram por mais de seis horas e a situação só foi normalizada por volta das 16h.

No sentido Praia/Centro o desvio foi feito pela avenida Piauí, mas o motorista poderia seguir também pela avenida Rio Grande do Sul ou Santa Catarina. Já no sentindo Centro/Praia, o desvio era feito pela avenida Júlia Freire, podendo voltar a pegar a Epitácio na lateral da igreja Universal. A lentidão na avenida Epitácio Pessoa, segundo a Semob, chegou ao início Ruy Carneiro no sentido Praia/Centro e na praça da Independência, no sentido inverso.

Segundo Rosivam Batista, o objetivo do protesto é para que a pauta de reivindicações seja atendida pela Caixa. O movimento exige que seja cumprido o acordo firmado entre o grupo e a Caixa em outubro do ano passado, onde foi prometido a construção de 23 casas até maio deste ano. 

“Nós o ano passado fizemos essa mesma mobilização. O superintendente da Caixa se comprometeu que ia solucionar os problemas de habitação nas áreas de assentamento do MST, onde a gente aprovou o projeto com 23 casas para serem construídas. Esse foi o compromisso deles ao dizerem que tinham recursos para a construção das casas. Hoje a gente tem uma demanda de 410 da Caixa e até agora eles dizem que não tem dinheiro”, disse Rosivam Batista.

MST espera ser recebido pela superintendência da Caixa

Foto: MST espera ser recebido pela superintendência da Caixa
Créditos: Portal Correio

Ainda segundo ele, a demanda para os grupos ligados ao MST, Movimento dos Atingidos por Barragens, Comissão Pastoral da Terra e comunidade indígena é da construção de 600 casas. Ele afirmou que cerca de 1.200 famílias de todo o estado estão acampadas desde segunda-feira (5) na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, em João Pessoa, sem previsão para retirada.

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