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Uber vai receber pagamento em dinheiro a partir de terça-feira em João Pessoa

A Uber anunciou, nesta sexta-feira (4), que passará a aceitar pagamento em dinheiro a partir da próxima terça-feira (8) em João Pessoa. A opção ficará disponível no aplicativo após as 14h, horário local. Em contato com o Portal Correio, a gerente de comunicação da empresa, Letícia Mazon, disse que o objetivo é ampliar o acesso da população ao serviço.

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Segundo ela, a Uber chegou à conclusão que estava perdendo clientes por não aceitar pagamento à vista. Conforme Letícia Mazon, motoristas parceiros questionavam por que não dar mais uma opção aos usuários. A dúvida também foi levantada pelo Procon de Fortaleza, de acordo com a gerente de comunicação.  

“Percebemos que na Região Nordeste 60% das pessoas que tentavam se cadastrar como usuárias desistiam do procedimento na hora de preencher dados do cartão. Ou porque não possuem ou porque não têm limite suficiente. Então em junho deste ano liberamos essa alternativa para Fortaleza-CE, Recife-PE e Salvador-BA e o número de cadastros cresceu 90%. Ou seja, as pessoas precisavam disso. Em João Pessoa também notamos essa necessidade”, explicou Letícia Mazon.

Ainda conforme a gerente de comunicação, a novidade também beneficia os motoristas parceiros, que agora terão um retorno financeiro mais imediato pela atividade. O percentual devido à Uber referentes às viagens pagas em dinheiro serão descontados na hora do repasse ao motorista do montante levantado com corridas contratadas com pagamento por cartão de crédito. 

O Uber começou a operar em João Pessoa no dia 21 de setembro. A tarifa base para usar o serviço é de R$ 2,50. A partir daí, para cada quilômetro percorrido pelo veículo é acrescido R$ 1,20 e para cada minuto de demora do trajeto soma-se R$ 0,14.

Legalidade 

Em João Pessoa, há uma lei municipal que proíbe o serviço e ele está sujeito a punições se for flagrado em fiscalizações da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob). Apesar disso, a empresa argumenta que o uber é amparado por uma lei federal e tentativas de prefeituras de proibir a operação do modelo de transporte já foram repudiadas pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi.  

“A proibição de aplicativos de intermediação de transporte não pode ser pautada por pressão política de certas categorias, mas sim pelo interesse dos consumidores. Também deveria ser missão do Estado fomentar a livre concorrência. Ela jamais deve ser restringida. São os consumidores os primeiros que devem ser ouvidos quando o Estado quer proibir qualquer atividade econômica lícita”, avaliou a ministra.

A Uber também diz que em várias cidades do Brasil existiram decisões que reforçam a legalidade do aplicativo. “A Uber acredita que todo cidadão tem o direito de escolher como quer se movimentar pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente. É um novo modelo, que cria um novo mercado”.

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