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Um ano de luto: a impunidade que toma conta de Chapecó

Foram 365 dias de impunidade desde que o avião com time da Chapecoense, delegação e imprensa caiu e deixou 71 mortos em Medellín. O acidente, cujas marcas continuam a tomar conta das famílias das vítimas, mudou a cor dos muros de Chapecó. É como se o luto nunca tivesse acabado.

Pelos olhos do morador da cidade e torcedor da Chapecoense Newton Dias, Chapecó jamais será a mesma. “É como se o sol aparecesse cinza. Nada mais faz sentido, as pessoas andam tristes”, disse o bancário.

Foi da mesma cidade, em 29 de novembro de 2016, que partiram 72 passageiros e cinco tripulantes em busca do título da Copa Sul-Americana. O destino? A Colômbia, nos gramados do Atlético Nacional. No entanto, eles não chegaram; o jogo não aconteceu e o Atlético Nacional abriu mão do título para que a campeã fosse a Chapecoense. Time de heróis, que inclui os sobreviventes da tragédia Alan Ruschel, Jackson Follmann e Neto. O jornalista Rafael Henzel também sobreviveu.

O clube está se reconstruindo, mas as respostas ainda estão por vir. A empresa LaMia, responsável pelo voo, encerrou as atividades, e as famílias das vítimas não foram ressarcidas pelo acidente. Advogados do clube e das associações em apoio a esses familiares se reúnem semanalmente desde então, com o intuito de encontrarem uma forma de acelerar as investigações. Todos pedem respostas. Todos querem justiça.

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