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Um dia depois da transposição, fazendeiro é flagrado furtando água para propriedade dele

O presidente da Agência Estadual de Gestão das Águas (Aesa), João Fernandes, revelou, na noite desta quinta-feira (20), que, no primeiro dia de funcionamento do canal da transposição, foi flagrado um furto de água por um fazendeiro, entre os municípios de Boqueirão e Cabaceiras. O suspeito teria feito um pequeno canal, que desviava água da transposição para encher um barreiro em sua propriedade. Confira abaixo vídeo da TV Correio.

Segundo ele, já foram tomadas as providências. “A Aesa e outros órgãos do estado reforçarão a segurança e a fiscalização em todo o trajeto. Já fizemos fiscalização inclusive à noite”, disse. João avisou que a fiscalização continuará sendo feita de surpresa e quem for flagrado furtando água responderá pelo crime na Justiça.

Ele disse ainda que entre Monteiro e Boqueirão está proibido qualquer projeto de irrigação. O presidente da Aesa ressaltou que até a liberação da água para produção agrícola haverá um espaço de tempo muito grande. Citou como exemplo a situação dos açudes de Camalaú e Poções, de responsabilidade do DNOCS, que passarão por reformas e podem ser transferidos para gestão da Aesa.

Na tarde desta quinta-feira foi assinada uma portaria entre ANA e a Aesa autorizando a Cagepa a retirar de Boqueirão até 1,1 mil litros por segundo. A Cagepa deve aumentar a retirada para 850 litros por segundo. Até esta quinta a retirada era do açude de Boqueirão para o abastecimento de Campina era de 650 litros por segundo.

João Fernandes, que foi entrevistado pelo programa ‘Correio Debate’ [na TV Correio], garantiu que o campinense já sentirá a diferença nas torneiras a partir deste fim de semana. “A Cagepa irá intervir para reduzir o abastecimento. Já temos dois centímetros a mais de lâmina de água. Isso representa mais de 60 mil metros cúbicos de água armazenados no açude”, disse.

A tendência, de acordo com Fernandes, é estabilizar volume do canal, de acordo com a vazão que sai de Monteiro, que já chega a 7,8 mil litros por segundo. Essa vazão vai diminuindo ao poucos, chegando à comunidade de Jacaré (logo após Cabaceiras) com 3.750 litros. “Nosso desejo é que essa vazão se estabilize entre cinco e seis mil litros por segundo na chegada das águas no açude de Epitácio Pessoa”, disse.

Confira vídeo da TV Correio:

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