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Vamos mudar o Brasil

Você quer mudar o mundo? Quer mesmo? Ainda que seja apenas o ‘seu’ mundo, comece com as pequenas atitudes. Elas terão grandes repercussões.

Se duvida é porque nunca ouviu sobre a Teoria do Caos e o Efeito Borboleta, segundo a qual eventos aparentemente sem importância têm o poder de provocar consequências grandiosas. O cientista Edward Lorenz, autor de estudos sobre fenômenos da natureza, usou o bater das asas de uma borboleta para explicar como podem desencadear ocorrências do outro lado do planeta.

A fábula do beija-flor e o incêndio na floresta é exemplo do valor de uma atitude. Conta que, enquanto o fogo se espalhava e animais corriam para longe, a pequena ave apanhava gotas de água de um lago e atirava-as nas chamas.

– Ô bichinho, achas que vais apagar o incêndio sozinho com estas gotas? – perguntou a águia.

– Sozinho, sei que não vou, mas estou a fazer a minha parte – respondeu o beija-flor.

Envergonhada, a águia passou a ajudá-lo, e logo todos os bichos estavam trabalhando juntos e o fogo foi contido. A ação e a reação.

Agora fez sentido? Nós podemos, sim, acionar a roda das mudanças, tanto no nível pessoal, como no nacional e mundial. Temos que mirar nas boas experiências e seguir os bons exemplos.

Se quisermos mudar o mundo – o Brasil -, temos que parar de copiar modelos fracassados.

Nosso país, que se considera jovem, é tão jovem quanto os Estados Unidos, que já tem sua formação consolidada.

Somos contemporâneos, mas enquanto o Brasil continua como uma promessa, os Estados Unidos têm um sistema político estável, economia sólida, e é a maior potencia militar do planeta.

O Brasil poderia se espelhar até em nações mais jovens, como Austrália, Nova Zelândia, Cingapura e Coreia do Sul, onde o desenvolvimento econômico e social é constante, a liberdade um fato, e a qualidade de vida reconhecida pelo mundo.

Infelizmente, continuamos acumulando desculpas para sermos os eternos adolescentes inconsequentes.

Ao contrário das nações citadas, o Brasil copiou um populismo que espelha o que há de mais decadente na atualidade. As experiências dos últimos 70 anos – mundo pós Segunda Guerra – são provas de sua insustentabilidade. Como é baseado no egocentrismo, favorece o autoritarismo. Podemos admirar a Coreia do Norte, a Venezuela ou Cuba, que premiam subserviência e não admitem divergências?

Considero que o micro e o macro, o cidadão e a nação, são absolutamente semelhantes quando elegem um modelo para inspirar decisões. Se escolher o bom, pode esperar resultados positivos. Contudo, se a referência for o banditismo, será desastroso.

Para mim, um bom exemplo é Nelson Mandela. Saiu da pobreza e conquistou a presidência da África do Sul, uma nação que estava dividida pelo apartheid. Seu legado não é corrupção, mas esperança e democracia. Por isso mereceu o Nobel da Paz.

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”, aconselhou Mahatma Gandhi.

É a atitude, e não a complacência com malfeitos, especialmente os camuflados por histórias construídas para seduzir e discursos recheados de bravatas, que pode mudar o Brasil.

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