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Veja dicas para introduzir um novo animal de estimação em casa

Especialista do Unipê aponta alguns cuidados iniciais importantes

Quem vai criar um bichinho de estimação pela primeira vez pode ter muitas dúvidas. Como criar corretamente meu gato ou cão para evitar comportamentos indesejados? E o que fazer logo quando levar o pet para casa? Até quem já teve um pet e quer adotar um novo, seja para dar uma nova companhia ao animal que já tem em casa ou porque o anterior faleceu, uma atitude inicial é indispensável: averiguar a saúde do novo membro da família.

A médica veterinária e Profa. Dra. Meire Silva, coordenadora do curso de Medicina Veterinária do Unipê, afirma que realizar os exames profiláticos com um profissional da área é um primeiro passo da adoção responsável. E, ao mesmo tempo, deve deixar o cartão de vacinas em dia. “Principalmente quando esse tutor perdeu algum animal por doenças infecciosas no mesmo ambiente”, informa.

Para isso, o ideal é higienizar bem o local antes de introduzir o novo animal. “Com cuidado redobrado se for da mesma espécie”, acrescenta Dra. Meire. “Infelizmente, até o mais cuidadoso e atencioso dos tutores de cães e gatos comete um erro de vez em quando, erro este que pode ser prejudicial tanto para si como para seu pet. Na maioria das vezes esses erros acontecem apenas por falta de informação por parte dos tutores”, conta.

Dar toda atenção e carinho aos pets, sejam cães, sejam gatos, é um ato comum dos tutores logo no início dessa criação. Mas o que as pessoas não sabem é que dar essa atenção excessiva pode ser prejudicial para o animal e para elas. Por exemplo, deixar o pet dormir na cama: esses maus hábitos podem ser evitados, especialmente por cães que têm a capacidade de entender conceitos de “permitido” ou de “proibido”.

“Para que o cachorro não vá dormir na cama do tutor à noite, não permita que ele se deite nela durante o dia. Sem contar que quando o animal é muito dependente do tutor, em uma situação que precise passar um tempo maior longe do seu tutor, pode entrar em um estado depressivo, ficar sem se alimentar e até adoecer”, lembra. “Se não quer que seu cachorro faça algo, nunca permita que ele o faça, independentemente da situação”, pontua.

Dra. Meire também explica algo que pode ser desconhecido até mesmo por quem já criou um animal: deixar ele em um carro fechado. “Infelizmente este é um erro bastante comum cometido por tutores de cachorros. A temperatura no interior do carro é sempre mais alta do que a da rua, dessa forma, principalmente no verão, o carro se transforma em um verdadeiro forno. Sem acesso ao ar fresco, um cachorro pode simplesmente sufocar nessas condições”, reforça a médica veterinária.

O mesmo não deve ser feito no inverno, pois se o carro estive desligado, o animal pode sofrer uma hipotermia. “Já no caso contrário, ele pode ser intoxicado pelo monóxido de carbono. Em muitos países já é permitido por lei quebrar o vidro de um carro caso dentro do mesmo tenha um animal fechado dentro”, finaliza Dra. Meire.

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