Vendas do comércio varejista crescem 2,5% em janeiro na Paraíba

O volume de vendas do comércio varejista da Paraíba cresceu 2,5% na comparação de janeiro sobre dezembro. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que atualizou os dados de referência da pesquisa. A Paraíba registrou a segunda maior taxa crescimento do Nordeste e quinta maior do país no indicador, enquanto o país apresentou queda de 0,7% nas vendas do setor.

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O cenário de forte recessão econômica que o país atravessa continua influenciando os números do indicador. Na comparação com janeiro do ano anterior, as receitas da Paraíba registraram uma pequena queda de 0,7% nas vendas, enquanto o país registrou um tombo de 7%, puxado pelas atividades de supermercados e no ramo farmacêutico.

No mês de janeiro sobre igual período do ano anterior, 25 das 27 unidades da federação apresentaram recuo de vendas na Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE. Com exceção de Santa Catarina (+0,4%) e Rio Grande do Sul, que ficou com vendas estáveis (0%). As menores quedas foram em Minas Gerais (-0,2%) e na Paraíba (-0,7%), enquanto o Distrito Federal (-20,9%), Goiás (-18,9%) e Pará (-18,7%) apresentaram as maiores quedas do país. No cenário do Nordeste, a Paraíba registrou também o menor recuo entre as nove unidades da federação.

No acumulado de 12 meses encerrado em janeiro, o indicador paraibano apresentou uma queda menos expressiva que de todos os nove estados da Região, de apenas -1,1%. Já Bahia (-11,8%), Sergipe (-9,9%) e Pernambuco (-9,7%) lideram as baixas na Região. O país também ainda acumula forte baixa em doze meses no volume de vendas, de 5,9%. Com exceção de Roraima (-0,5%), todas as demais unidades da federação do país estão negativas nesse indicador.

Para a coordenadora da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, Isabella Nunes, os indicadores do setor da Paraíba estão ainda dentro de um patamar invejável em relação ao país e maioria dos Estados do Nordeste. “O comércio, como é muito dinâmico, reflete a melhora ou piora do ambiente doméstico dos indicadores como emprego, renda e crédito. A Paraíba registrou queda na taxa de desocupação e melhora da renda. Além disso, os salários da administração pública, que têm peso no setor do varejo, estão em dia no Estado, o que favorece ao setor. Contudo, estamos ainda com o cenário econômico de recessão no país e ainda muito adverso ao setor. Os sinais de melhora no país são tímidos e localizados“, avaliou.

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