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Vereador de Cabedelo quer anular eleição de Mesa Diretora

O vereador de Cabedelo José Eudes (PTB) adiantou, ao Portal Correio, que vai pedir a anulação da eleição da Mesa Diretora que comanda, provisoriamente, os trabalhos na Câmara e na Prefeitura Municipal. Ele alega a escolha de suplentes para a composição da chapa vai contra o regimento da Casa. O parlamentar ainda endossou a suspeita de que a eleição teria sido articulada previamente pelo próprio prefeito afastado, Leto Viana.

O impasse na administração pública de Cabedelo começou na terça-feira, quando o gestor, o presidente da Câmara e mais quatro vereadores foram presos em Operação da Polícia Federal que investiga o desvio de R$ 30 milhões em esquema de corrupção. Apesar de não ter sido preso, o vice-prefeito de Cabedelo, Flávio Oliveira, foi afastado da função por determinação da Justiça.

“A composição da Mesa Diretora foi feita de uma forma irregular, inclusive estamos entrando na Justiça para desmanchá-la e eleger uma nova. O regimento interno diz que os membros devem ser todos titulares, mas essa Mesa foi composta por dois titulares e três suplentes. Eu fiz esse posicionamento no dia da eleição, constou em ata. Vou pegar uma cópia e entregar ao Ministério Público para resolver essa questão judicialmente”, disse o vereador Eudes.

O parlamentar disse acreditar que a composição eleita pode prejudicar as investigações da Polícia Federal. “A gente teme que a nova Mesa atrapalhe as investigações. Eu acho que deveria haver uma composição que abrisse as portas para a Polícia Federal, no entanto todos os membros são ligados ao prefeito que está preso. Esse deveria ser um momento de passar a limpo, não de continuismo“, acrescentou.

José Eudes também disse que, após a Operação Xeque-Mate, recebeu ameaças de “pessoas influentes e não somente políticos” e que vai mover uma ação judicial para pedir proteção à polícia. O vereador Eudes teria sido alvo de um plano de tentativa de homicídio, exposto também durante a operação da Polícia Federal. Ele atribuiu o plano “à organização criminosa chefiada por Leto Viana”.

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