O vereador Lucas de Brito (DEM) rebateu, neste sábado (03), o repúdio aprovado a ele pelo Centro de Referência em Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba.
A controvérsia se instalou quando o parlamentar questionou a destinação de R$ 180 mil da verba da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) a um convênio com a Associação das Prostitutas da Paraíba (Apros-PB). Classificado como “sexista”, Lucas revidou e apontou incoerência na defesa feita pela entidade ao projeto do deputado federal Jean Wyllys, que pretende regulamentar a prostituição.
“Quer dizer, então, que ser referência em direitos humanos é defender a exploração do homem pelo homem, desde que essa exploração não passe de 50% do rendimento auferido? Ser referência em direitos humanos é ser conivente com a transformação em mercadoria do corpo do profissional do sexo?”, indaga o vereador.
Já a presidente da Associação das Prostitutas da Paraíba (APROS-PB), Luza Maria, não concordou com a posição do vereador sobre sua opinião contrária ao repasse de recursos da prefeitura para o projeto Ponto de Cultura.
“O nosso projeto consiste basicamente em oferecer aulas de informática às nossas associadas e também a pessoas da comunidade”, completou Luza.