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O vice-prefeito de Sousa, Zenildo Oliveira, e sua esposa, Yohana Silveira, passaram por momentos de tensão em Israel durante a recente escalada de ataques do grupo extremista islâmico Hamas. O casal estava em Jerusalém desde o último sábado (30/9), onde realizou uma peregrinação por pontos turísticos religiosos da Terra Santa. O plano era retornar ao Brasil neste sábado (07) de manhã, mas a situação mudou.
Por volta das 6h da sexta (06), eles foram surpreendidos pelo som das sirenes de alerta, que anunciavam uma ação militar deflagrada contra o Estado judeu. Zenildo compartilhou um vídeo no qual relatou o momento de aflição: “Estávamos em uma peregrinação desde o último sábado na Terra Santa, e hoje era nossa data de volta para o Brasil. Acordamos às 6h com as sirenes de alerta. Tivemos que sair rapidamente, com orientações de nossos guias. Houve um clima de tensão, mas conseguimos sair. No caminho, encontramos exército, revistas e bloqueios, mas chegamos ao aeroporto. Foi um momento de aflição, mas estamos bem”.
Zenildo e Yohana conseguiram deixar Tel Aviv e chegaram a Roma neste sábado (07). A previsão é de que retornem ao Brasil neste domingo, dia 8.
O conflito neste sábado (07) atingiu proporções gigantescas, com cerca de mil combatentes rompendo o bloqueio israelense contra a Faixa de Gaza, segundo informações do Hamas. A fronteira entre Israel e o enclave palestino foi violada, e houve infiltrações usando parapentes e barcos. Essa ação sem precedentes foi acompanhada pelo disparo de milhares de foguetes contra Israel.
Essa foi a maior ação militar contra o Estado judeu desde a invasão por forças árabes na Guerra do Yom Kippur, que completou 50 anos na sexta-feira (6). Assim como naquele episódio, ocorreu uma grave falha nos serviços de inteligência israelenses.
Pelo menos 250 mortos e 1.590 feridos são contabilizados em razão dos conflitos, segundo autoridades israelenses. Em resposta, o governo do premiê Binyamin Netanyahu declarou estado de guerra e iniciou bombardeios contra diversas localidades na Faixa de Gaza, deixando ao menos 232 mortos e 1.600 feridos, de acordo com as autoridades do enclave palestino.
Sistema Correio de Comunicação.
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