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Vigília em JP homenageia vereadora morta no RJ

“Não vão nos calar”. Com essa frase, manisfestantes de movimentos sociais, artísticos, culturais e da sociedade em geral fizeram uma vigília no Parque da Lagoa, no Centro de João Pessoa, em homenagem a vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL-RJ), e ao motorista dela Anderson Gomes, assassinados na noite de quarta-feira (14).

“Antes de tudo é uma tristeza, uma tristeza mas entender que não vão nos calar. Essa era uma frase que a Marielle repetiu muito e que a gente vai ter essa voz batendo em nossos corações e aqui nessa rua. Hoje é uma vigília em solidariedade a companheira Marielle e ao companheiro Anderson, mas é também um dia de resistência, de repetir a voz dela de forma firme e dizer que não vão nos calar”, disse o presidente estadual do PSOL Tárcio Teixeira.

Para o cantor Escurinho, que é ativista nos movimentos sociais, a revolta tem que ser de todo o coletivo e não individual. “Os setores da arte aglomeram pessoas para formar um grande coletivo, então a revolta das pessoas que hoje estão no Brasil revoltadas com a morte de Marielle e o do Anderson, não pode ser um revolta  individual, tem que ser um revolta coletiva para despertar o Brasil para coisas piores”, destacou.

A diretora executiva do PSOL na Paraíba Michelle Grabrielle, entende que o fato trata-se de uma execução em decorrência dos pensamentos de uma mulher que lutava pelo povo.

“Ela foi executada. Ela foi executada porque ela estava ali lutando pelo povo e mexendo com pessoas muito poderosas e eu como mulher independente de ser militante do PSOL, me sinto triste e uma vítima de todo esse machismo que nos mata todos os dias. Nós somos mulheres de luta, nós não vamos nos calar, nós vamos lutar por nossa sobrevivência”, destacou.

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