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Vítima de atropelamento foge de hospital e morre no trânsito

Um homem de 33 anos morreu atropelado após fugir do Hospital de Trauma de Campina Grande, na noite dessa terça-feira (10). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu por volta das 19h, em frente ao Instituto de Polícia Científica (IPC), e o paciente estava internado no Trauma desde a última quinta-feira (5) onde ficou hospitalizado após fazer uma cirurgia devido a outro atropelamento.

“No caso dele, que estava interno, ele deu entrada aqui, ninguém sabe nem exatamente o que ocorreu com ele… Alcoolizado, poli traumatizado… Na ficha dele, eu estive olhando hoje, ficou até interrogado ‘espancamento?’, ‘atropelamento?’, porque não tinha ninguém que o acompanhasse atualmente na enfermaria”, disse o diretor do hospital, Geraldo Medeiros.

Segundo o diretor, o paciente ambulatorial que está acompanhado por alguém recebe uma autorização da enfermagem e segue-se um protocolo para que o libere até a saída, ou seja, após o paciente receber alta, ele passa por uma enfermeira para levar o documento de liberação.

A irmã do paciente, que passou a acompanhá-lo no hospital, teria saído para jantar no dia do acidente e não teria avisado às enfermeiras, sendo assim, ninguém ficou para o observar. Nesse momento, o homem teria vestido as roupas e soltado o dreno e o soro do corpo. A equipe de apoio do hospital ainda chegou a abordá-lo, mas ele conseguiu sair alegando ser um acompanhante.

Ainda de acordo com Geraldo Medeiros, a suspeita é de que o homem tenha saído do hospital por agitação devido à abstinência ao álcool, já que ele apresentava períodos de agitação e calmaria.

Uma vizinha do paciente relatou ao Portal Correio como era o cotidiano dele. “Ele ficava aqui com a gente e brincava, passava dois, três dias, ficava com a mãe dele uma semana, aí depois desaparecia, ia pra rua, a gente encontrava ele todo sujo, ficava nas calçadas sujo, cheirando tine… Mas ele era uma pessoa maravilhosa”.

Ainda segundo a vizinha, o rapaz tinha complicações com bebidas alcoólicas e sempre procurava algo que pudesse suprir o álcool quando não tinha. O homem também não estava empregado e morava com a mãe, que segundo vizinhos, também tem problemas com bebida.

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