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Você conhece a história do Dia de Finados?

Especialista do Unipê comenta que a data é celebrada de diferentes formas a depender da cultura

Nesta quinta-feira (2), como ocorre anualmente, o Brasil e outros países dedicarão a data para o Dia de Finados. No país, trata-se de um feriado religioso católico, no qual boa parte da população faz orações e homenagens de diversas formas aos entes queridos que já partiram, como entrega de flores, objetos simbólicos e acender velas. Mas qual é a história por trás dessa data?

Mirella Braga, professora doutora dos cursos de Serviço Social e de Direito do Unipê, cita um artigo publicado em 2010 pela antropóloga Misia Reesink, que endereça o Dia de Finados ao início no século XI, sendo designado pela Igreja Católica como data em que a Igreja Militante (os vivos católicos) se lembra e se apieda da Igreja Penitente (as almas ainda não completamente salvas).

“Portanto, trata-se de uma data comemorativa muito antiga no calendário católico. Esta festa foi instaurada pelo Abade Odilon, de Cluny, França, por volta de 1.030, expandindo-se, em pouco tempo, por todo o mundo católico como celebração de seus mortos, segundo Reesink”, aponta Mirella, que também é antropóloga.

E noutras partes do mundo?

Segundo a especialista, na verdade, o Dia de Finados é também uma celebração universal com peculiaridades de acordo com o contexto no qual o grupo ou o indivíduo está inserido. A data serve como momento, um dia formal, para relembrar o amigo, parente ou pessoa do convívio que está morta. O filme “A Vida É Uma Festa” (2017, Pixar/Disney) é um exemplo de como se celebra a data em outras culturas, conta Mirella.

“Nele, os mexicanos celebram o dia dos mortos de maneira mais festiva e colorida. No filme percebemos que os mexicanos, diferente dos brasileiros, festejam os mortos com flores, retratos das pessoas que já se foram e pequenas oferendas com velas, além da exposição de caveiras pintadas com cores contrastantes. Também faz parte do ritual dos mexicanos escutar músicas que relembrem seus entes queridos”, completa a especialista.

No Brasil, o Dia de Finados tornou-se especial, diz Mirella. “Dedica-se à memória das pessoas que faleceram, cabendo aos vivos a iniciativa de ressignificar, ano após ano, os laços para com seus parentes e amigos na ida aos cemitérios, ao visitar os túmulos, uma tradição forte católica, e frequentar uma missa para ‘entregar’ a alma da pessoa falecida”, explica. “O ritual é um momento favorável para quem é católico se solidarizar com o seu morto, orando a Deus pelo perdão dos seus pecados e pela sua salvação”, pontua.

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