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Você conhece as categorias de tontura?

Especialista do Unipê apresenta as categorias e os sintomas

Sempre que o sentimos algo fora do normal com alguma frequência, a mensagem dada pelo nosso corpo é de alerta à nossa saúde. E um desses casos é a tontura, que basicamente é uma sensação alterada de posicionamento e equilíbrio. Ela pode ser dividida em quatro categorias: 1) do aparelho labiríntico; 2) hemodinâmica; 3) de estruturas neurológicas e 4) emocional.

A tontura do aparelho labiríntico promove uma sensação de desequilíbrio e está frequentemente associada a doenças no ouvido interno. “Já a tontura hemodinâmica causa a sensação de desmaio, escurecimento ou aparecimento de pontos brilhantes na visão. É provocada por alterações cardíacas ou circulatórios”, apresenta a médica otorrinolaringologista e Profa. Ma. Tatiana Almeida, do curso de Medicina do Unipê.

Tatiana diz que a tontura de estruturas neurológicas gera uma sensação de desequilíbrio, como se a pessoa estivesse embriagada. Esse tipo costuma ser mais comum em idosos e está associado a doenças neurológicas, traumas, neuropatias, uso de álcool ou medicações. “E a tontura emocional habitualmente está relacionada a depressão e ansiedade, gerando no indivíduo sensação de falta de ar, tremores ou palpitações”, exemplifica.

O desequilíbrio relatado pelas pessoas é um sintoma, que pode ser descrito pela sensação de desmaio iminente, instabilidade ou de flutuação. A tontura, então, é um sinal do nosso corpo de que há alguma coisa errada acontecendo conosco. Assim, ela pode indicar o início de algumas doenças como labirintite, enxaqueca, anemia, hipoglicemia ou problemas na pressão arterial.

Nesse sentido, há ainda uma diferença entre tontura e vertigem: enquanto a primeira causa uma sensação de desequilíbrio corporal, uma instabilidade, a segunda é a falsa percepção de movimento. “Por exemplo, a sensação de girar quando está tudo parado”, diz Tatiana.

Tratamento

O tratamento de tontura é definido a partir da causa geradora do sintoma. Isso possibilita tentar amenizar as consequências na vida do indivíduo. “Sendo assim se faz necessário o esforço para a identificação do causador da tontura para a partir daí poder ser traçado um plano terapêutico adequado. Dentre as formas de tratamento temos medicações, reabilitação e, em alguns casos, até cirurgia”, finaliza Tatiana.

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