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Você sabe como surgiu a Educação a Distância (EAD)?

Reitora do Unipê aborda transformação do ensino virtual e como ele se tornou protagonista na vida estudantil

No Brasil, a Educação a Distância (EAD) surgiu por volta de 1904, quando as instituições de ensino internacionais passaram a oferecer cursos pagos por correspondência. Nesse período os alunos recebiam o material impresso para estudar em casa e posteriormente preenchiam as atividades e as enviavam para correção.

Já entre 1988 e 1991, com o avanço dos meios de comunicação e a ampliação do acesso à internet, processou-se a informatização e a reestruturação do Sistema de Teleducação. Foram estabelecidas diretrizes válidas até hoje, e foi nesse contexto que, em 1995, o Departamento Nacional de Educação criou um setor destinado exclusivamente ao EAD, o Centro Nacional de Educação a Distância.

“Ainda falando dessa evolução histórica, em 1996 tivemos um marco muito importante, quando a Lei nº 9.394/96 oficializou a era normativa da educação a distância no Brasil. Pela primeira vez, o tema do EAD se converteu em objeto formal. No ano seguinte, iniciaram-se os primeiros cursos de pós-graduação, mas somente dois anos depois, em 1999, que o Ministério da Educação (MEC) começou a se organizar para credenciar oficialmente instituições universitárias para atuar nesta modalidade”, explica a Reitora do Unipê, Profa. Dra. Mariana de Brito.

Desde então, o EAD tem se tornado protagonista na vida de milhões de pessoas que desejam investir na carreira sem renunciar da flexibilidade e facilidade de acesso ao aprendizado. “Um marco importante em relação a trajetória do EAD foi em 2020, com a chegada da pandemia. As atividades presenciais foram suspensas e os recursos tecnológicos assumiram o destaque também no processo de aprendizagem remota. Nesse momento, foi possível derrubar preconceitos e mostrar os diversos benefícios dessa modalidade para todos”, destaca Mariana.

No momento atual em que estamos passando por um pós-pandemia, muitas pessoas ainda estão se beneficiando da modalidade a distância, reflete a Mariana, mas com opções que consideram a flexibilidade e interatividade dos encontros presenciais e virtuais, como é o caso do modelo EAD Semipresencial do EAD Unipê Campina Grande.

“O EAD Semipresencial, por exemplo, tem como objetivo unir os dois mundos, com aulas 100% on-line e encontros presenciais regulares. Essa é uma forma de proporcionar momentos em que o aluno estuda pela plataforma virtual (com atividades síncronas e assíncronas), mas ainda possui o contato com professores e colegas de classe em atividades práticas e laboratoriais”, explana a Reitora do Unipê.

Segundo a pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), 55% dos estudantes apontaram que com o retorno à normalidade após a pandemia, eles gostariam de manter o ensino de maneira dividida, com encontros presenciais e on-line.

Com todos esses dados e a experiência dos alunos com a EAD, é importante entender que com o tempo todas as modalidades vão se integrar, proporcionando a flexibilidade da Educação a Distância e a interatividade do presencial. “Ou seja, esses recursos criam dimensões de processo de aprendizagem, não limitando apenas ao espaço físico das salas de aula, além de disponibilizar opções para diferentes rotinas”, pontua Mariana de Brito.

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