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Vozes do Judiciário

Os ministros do STF deram o exemplo. Romperam o isolamento com a sociedade, passando a opinar fora dos processos e a influir nos destinos do País, mas observando os limites determinados pela Constituição. Certo é que o silêncio não garante a imparcialidade, que depende menos de encastelamento e mais do caráter do julgador.

Foi o compromisso com a Justiça que transformou o juiz Sérgio Moro em esperança nacional. É sua eficiência, confrontando as maiores bancas de advocacia do País, que tem permitido ao MPF e PF avançarem com a Lava Jato, quebrando o paradigma de que rico não vai para cadeia, especialmente por crimes do colarinho branco.

Melhor do que isso é constatar que temos muitos como Sérgio Moro no Judiciário. Um exemplo paraibano: o desembargador Leandro dos Santos, presidente da Primeira Câmara Cível do TJPB e gestor da Meta 4 do CNJ (agiliza julgamento das ações de Improbidade e Crimes Contra a Administração Pública), que usa o Facebook para se posicionar sobre tudo que acha relevante e assume que participou da manifestação do dia 13, por um Brasil livre da corrupção.

No programa Rede Debate, da RCTV, ele explicou: “Fui para o evento. Publiquei que iria, como cidadão, protestar pelo que está aí, contra o mau político, seja de partido A, B ou C. Fui como cidadão querendo o melhor para os meus filhos, os meus netos e para este país”. Fez questão de acrescentar que tomando posição como cidadão, não aceitaria atuar como juiz no conflito em questão.

Se alguém quer ouvir críticas a atuação do magistrado de Curitiba, não será provocando o desembargador Leandro dos Santos: “Eu penso como pensa o juiz Sérgio Moro e por isso eu concordo em gênero, numero e grau com todas as decisões dele”.

Em tese, admite que teria liberado as interceptações telefônicas de Lula. Diz que o sigilo previsto em lei é para preservar a investigação, não o alvo. “O que acho que a sociedade deve pensar é no interesse público, é no interesse coletivo”.

A postura de Leandro dos Santos deve preocupar os acusados de improbidade – além de tudo, tem superado todas as metas do CNJ – mas será aplaudido pelos que pagam a conta da corrupção.

TORPEDO

“Infelizmente eu devo dizer que nos processo julgados se verifica exatamente o interesse da malversação, o interesse do locupletamento ilícito, de se cometer todo tipo de ataque ao erário. Dificilmente a gente encontra uma vítima de inexperiência ou de assessores.”

Do desembargador Leandro dos Santos, sobre os processos contra gestores acusados de improbidade na Paraíba.

Segredo

O deputado Hugo Motta, sobre os 50 anos de vida do PMDB: “O segredo é ser um partido plural, que respeita as divergências e cresce na sua discussão interna. Continuar sendo o maior partido do Brasil é nossa meta”.

Segredo 2

Hugo disse que o PMDB acerta mais do que erra e que a prova é ter não apenas sobrevivido as crises no Brasil, mas continuar contribuindo para sua história. “Ser o partido dos brasileiros é nossa obrigação”, arremata.

Somando…

O pré-candidato a prefeito de João Pessoa pelo PMDB, Manoel Júnior recebeu apoio de dois ex-prefeitos da Capital: Chico Franca e Carneiro Arnaud, com quem se reuniu para resgatar memória administrativa da cidade.

… apoios

“Os modelos administrativos dos ex-prefeitos podem nos ajudar a compreender a dinâmica da cidade”, comentou o peemedebista, que se diz muito preocupado com saúde, mobilidade, limpeza e infraestrutura.

ZIGUE-ZAGUE

O presidente do PTdoB, Genival Matias acredita nas chances de reeleição da prefeita Tatiana Corrêa, no Conde, onde enfrenta a crise com realizações.

Para ele, o povo já mostrou que não quer a volta de Aluisio Régis e que outros nomes postos não têm densidade eleitoral e não ameaçam Tatiana. Apoio é isso.

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