No duelo particular com o trezeano Ferreira para decidir quem se sagraria pentacampeão paraibano, quem levou a melhor foi o atacante do Belo, Warley. Aos 39 anos, o jogador conseguiu conquistar seu quinto título estadual, após o empate do Belo com o Galo no último domingo (7). Em 2011 pelo Treze, 2012 defendendo o Campinense e 2013, 2014 e 2017 com o Botafogo-PB, o atacante esteve no topo do pódio do estadual. Acesse o Voz da Torcida.
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Depois da final diante do Treze, Warley falou sobre o feito bastante considerável, e admitiu ser o mais feliz entre o grupo botafoguense por conseguir alcançar essa marca em sua vitoriosa carreira. “A importância é muito grande. Falei com os mais jovens que mais para frente eles vão entender o que é ser campeão. Comemorei mais que todos os meninos porque estou quase encerrando minha carreira, e cada título é um sabor diferente, especial. Minhas oportunidades irão acabar e a deles vai continuar. Posso falar que disputei seis campeonatos, cheguei em seis finais e fui campeão em cinco. Todos os grupos que passei foram fundamentais nas minhas conquistas individuais”, disse.
Com passagens por grandes clubes do futebol nacional, na Itália e Seleção Brasileira, a idade vai pesando e Warley se tornou um mero coadjuvante dentro de campo, quase sempre no banco de reservas, mas muito ativo no vestiário botafoguense. Perto de chegar aos 40 anos, o assunto aposentadoria sempre vem a tona. “Tenho contrato até o fim do ano. Nunca deixei de ir a um treino desde que voltei, nunca fiquei sem ir a algum jogo. Não tenho motivo para parar no momento. Ano passado batemos na trave (na Série C), espero conseguir esse acesso para deixar o time na Série B, que é o mínimo onde o Botafogo-PB merece estar”, afirmou.
Sobre o futuro depois que encerrar a carreira, o atacante já escolheu sua função. Quer começar como auxiliar técnico no próprio Botafogo-PB antes de virar treinador. Mas garantiu que o foco ainda é ajudar o time dentro de campo. “Pretendo começar como auxiliar, pegar o meu trabalho em prol do Botafogo-PB. Já venho estudando, quando estiver perto do final do ano a gente conversa. Nunca tive uma lesão séria, tenho 39 anos, temos jogadores jogando com 40 e poucos anos, como meu amigo Zé Roberto (do Palmeiras), o próprio Marcelinho. Enquanto a vida vai me levando eu vou jogando”, concluiu.
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