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Operação Xeque-mate tem mais de 300 denúncias

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recebeu mais de 300 denúncias relacionadas à ‘Operação Xeque-mate’, desde que a ação conjunta do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado e Polícia Federal foi deflagrada, na última terça-feira (3). Qualquer pessoa pode enviar, com garantia de anonimato, informações relevantes, fotos, vídeos e documentos que possam ajudar o Gaeco a aprofundar as investigações relacionados à organização criminosa que atuava no município de Cabedelo, mais precisamente na Prefeitura e Câmara de Vereadores. Para isso, basta acessar o hotsite criado especialmente para isso: http://xequemate.mppb.mp.br/.

De acordo com o Gaeco, todo o material que está chegando está sendo analisado pela equipe do órgão, que vai apurar todas as indicações que forem fornecidas pela população e que possam contribuir para se chegar a novos fatos ou pessoas. Até agora, foram identificadas dezenas de pessoas envolvidas de alguma forma com o esquema, sendo 84 agentes políticos e servidores da Câmara e Prefeitura, alguns desses ‘fantasmas’.

De acordo com as investigações, o comando do esquema de corrupção era do prefeito de Cabedelo, Wellington Viana França, um dos 11 presos na operação. Na Prefeitura Municipal foram detectadas ações criminosas diversas, como: compra do mandato do ex-prefeito, fraudes em licitações, desvio de dinheiro público para o pagamento de salários de servidores fantasmas, doações fraudulentas de imóveis públicos e associação a empresários para recebimento de propina.

Já na Câmara de Vereadores, foram detectadas fraudes na contratação de terceirizados, desvio de dinheiro público destinado ao pagamento de assessores fantasmas, empréstimos fraudulentos em nome de servidores e recebimento de propina para aprovação ou rejeição de projetos de lei.

Foram ainda verificadas movimentações financeiras dos principais investigados em valores absolutamente incompatíveis com seus ganhos declarados, o que reforça a manipulação de recursos de origem ilícita, provavelmente, oriundos dos cofres públicos do Município.

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