Moeda: Clima: Marés:
Início Notícias

Um em cada quatro motoristas admite dirigir sob efeito de álcool

Aproximadamente 1 em cada 4 motoristas brasileiros admite dirigir, ainda que raramente, após consumir bebida alcoólica. E no carnaval esses números podem aumentar. Durante a Operação Carnaval de 2017 realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba, 1.588 testes do bafômetro foram realizados e 30 condutores foram tirados do volante por dirigirem embriagados. Dentre esses, seis motoristas foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil por cometerem o crime de embriaguez ao volante.

As razões que levam as pessoas a conduzirem os seus veículos depois de consumirem bebidas alcoólicas, de acordo com uma pesquisa de comportamento no trânsito realizada pela Arteris, uma companhias de concessão rodoviária do País, são curiosas e críticas.

Por exemplo, 26,3% dos entrevistados admitem dirigir, ainda que raramente, após consumo de álcool por estar sozinho ou ser o único que dirige. Outros 20,9% deste público argumenta que a quantidade de álcool consumida não altera sua condição de dirigir. A famosa desculpa: “estou bem, não bebi tanto”. Por fim, 13,9% dos entrevistados afirma dirigir após consumo de bebida alcoólica quando os trajetos são curtos, achando que isso reduz as chances de acidentes.

Os motivos alegados para a direção sob efeito do álcool são: Falta de opção de transporte (7,8%), Falta de planejamento (5,4%), Imprudência (5,3%), Hábito (2%) e Comodidade (1,6%). Outros motivos somaram 0,7%.

Entre 26 e 30 anos, 29,5% dos entrevistados confessam que mesmo que raramente, dirige após consumir bebida alcoólica. E o Sudeste é a região que tem a maior tolerância com a infração: 31,3% entrevistados do Sudeste confessam que mesmo que raramente, dirige após consumir bebida alcoólica.

A pena para o motorista que for pego dirigindo sob o efeito de álcool é de 5 a 8 anos, além da suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo.

publicidade
© Copyright 2024. Portal Correio. Todos os direitos reservados.