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Planejamento é essencial para reduzir os riscos do negócio

Três meses. Essa é a diferença média de tempo dedicado ao planejamento de negócios entre as empresas no Brasil que, depois de dois anos, sobreviveram ou fecharam as portas. De acordo com pesquisa do Sebrae realizada em 2016, as empresas ativas à época tiveram, em média, 11 meses para planejar antes de abrir o próprio negócio, enquanto as inativas levaram apenas oito meses. Além disso, planejamento e gestão financeira são fatores que contribuem para a sobrevivência e mortalidade dos empreendimentos, conforme a pesquisa.

Planejar o negócio significa pensar cenários futuros para que, diante das projeções, se possa montar um plano que consiga reduzir ao máximo os riscos e incertezas inerentes ao negócio. “O planejamento busca principalmente minimizar os riscos. Por isso, planejar é indispensável, principalmente para os micro e pequenos empreendedores, enquanto o improviso deve ser o último recurso”, afirmou o analista financeiro do Sebrae Paraíba e diretor do Coopsebrae, Oton Amorim.

O analista explica que o planejamento, seja financeiro ou mais amplo, deve ser realista, simples e flexível, especialmente considerando a fluidez das relações e valores na sociedade atual. “A falta de capital de giro e de planejamento de forma geral estão entre os fatores condicionantes para o fechamento de micro e pequenas empresas no Brasil. Então, é essencial os pequenos negócios fazerem planejamento. Só se pode fazer correções na operacionalização de uma empresa se existir um planejamento e que esteja num rumo correto. Uma das grandes dificuldades em planejar é exatamente montar cenários que sejam mais próximos da realidade. Isso requer bastante experiência”, frisou Amorim.

Dessa forma, o tempo torna-se uma ferramenta essencial e estratégica para montar um bom plano e, consequentemente, ter boa gestão financeira de um negócio. “É fundamental que as empresas tenham, saibam e planejem quando vão receber recursos e quando seus compromissos vão vencer porque o primeiro sinal de uma empresa que vai entrar em dificuldades é exatamente quando perde a liquidez, ou seja, sua capacidade de fazer pagamentos em dia. O planejamento financeiro leva, inclusive, a fazer negócios sem tanta pressão”, apontou.

Ferramentas podem ajudar no negócio

Neste sentido, diversas ferramentas podem ser utilizadas como forma de planejar e gerir financeiramente uma empresa. “O plano de negócios é uma dessas ferramentas que traz a caracterização de um negócio, sua forma de operar, estratégias e planos para conquistar fatia de mercado, público-alvo e projeção de despesas, receitas e resultados financeiros”, disse Oton Amorim. A tecnologia disponível atualmente também oferece ferramentas que colaboram para uma gestão prática e moderna dos recursos financeiros a um baixo custo. Um exemplo é o YpControl, plataforma digital de inteligência financeira desenvolvida pelo grupo paraibano e-Gen.

Além de controlar entradas e saídas, fazer conciliação bancária e rateio de custos, a plataforma otimiza as atividades financeiras do negócio e disponibiliza dados e relatórios a qualquer momento para tomada de decisões. “Com a plataforma, os empreendedores e contadores podem ter acesso aos dados financeiros da empresa a qualquer momento para ter controle dos recursos financeiros, visualizar se estão tendo lucro ou prejuízo, checar onde está o problema e agir com rapidez para evitar uma possível falência”, destacou Cláudio Piomonte, diretor da e-Gen.

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