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Ações humanitárias não podem ser partidarizadas, diz Pollyanna Dutra

A deputada Pollyanna Dutra criticou o uso político de ações humanitárias por parte de prefeituras no interior da Paraíba. Dutra reforçou que a assistência social é uma obrigação do poder público nos mais diversos níveis e um direito da população. Ela ainda destacou as ações da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) no enfrentamento ao coronavírus, como a aprovação, na sessão desta quarta-feira (8), de mais de 160 decretos de calamidade pública na PB.

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“A assistência social é um direito dos cidadãos que dela necessitam e não clientelismo, favor ou caridade. Não podemos partidarizar isso, sobretudo agora, quando a sociedade mais precisa do poder público. As entregas de cestas básicas, a distribuição de medicamentos sem escassez nas farmácias básicas e demais ações são obrigações do poder público e não favores. Eu peço que as Câmaras de Vereadores fiscalizem os municípios nesse sentido, porque essa é uma ação humanitária e é um direito de cada cidadão”, criticou.

Decretos de calamidade pública

Conforme Dutra, foi dado um “cheque em branco” para as gestões municipais para garantir um rápido retorno nas ações de combate ao coronavírus, contudo isso será monitorado.

“Passamos uma grande responsabilidade para os gestores, mas nós exigimos, e inclusive mandaremos para o Ministério Público e órgãos de controle e fiscalização, que as prefeituras apresentem um plano de contingenciamento para o uso desse recurso. Na verdade, a epidemia não chegou ainda nas cidades, mas essas são medidas preventivas. A gente acredita que tomando essas medidas preventivas o vírus não vai circular na região. É isso que queremos: prevenir e não tratar. É preciso que as prefeituras façam isso e comuniquem ao povo”, alertou.

Hospital de Campanha no Sertão

A parlamentar ainda explicou o pedido feito pelo seu mandato em conjunto com outros deputados para construção de um Hospital de Campanha no Sertão. Apesar de não ter havido uma sinalização positiva por parte do governo do estado, a deputada explicou que ainda terão outros diálogos para garantia de pontos de apoio ao atendimento à população do Sertão. “Seguiremos dialogando com o governo, pois, em uma região com mais de um milhão de habitantes, não podemos não ter uma referência para atendimento aos casos de coronavírus”, finalizou

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