Acontece, na tarde desta terça-feira (23), o julgamento de Juvanildo Marcolino dos Santos, acusado de matar a esposa, Claudia Bernardino dos Santos, de 44 anos, e a filha dela, Vitoria Querem Oliveira Sousa, de 15 anos, no dia 1º de outubro de 2015. Elas foram assassinadas a facadas, em uma casa no bairro Grotão, em João Pessoa.
Juvanildo Marcolino foi preso quatro dias após os assassinatos e confessou a autoria dos crimes. Na época, a Polícia Civil divulgou que ele teria uma obsessão sexual pela enteada. Ele negou essa informação, mas a polícia manteve a avaliação de que o crime foi passional, com base em depoimentos da irmã mais velha da adolescente morta.
O suspeito foi preso no bairro João Paulo II, na Zona Sul, após uma denúncia anônima. Uma mulher encontrou o suspeito desmaiado e acionou a polícia, alegando ter certeza de que o homem visto por ela seria o autor dos crimes no Grotão. Ao chegar ao local, a polícia confirmou que realmente se tratava do suspeito.
Como ele estava muito fraco, possivelmente desidratado e sem se alimentar da maneira adequada desde o dia dos crimes, o suspeito foi levado para a UPA do Valentina Figueiredo. Após receber alta, Juvanildo foi levado para a Penitenciária Flósculo da Nóbrega, no bairro do Roger.
“Ele afirmou que para cometer os assassinatos utilizou quatro facas de cozinha e negou que a motivação esteja ligada a um relacionamento que queria ter com a enteada. Segundo o suspeito, a menina não queria que a mãe continuasse com ele, o que teria assim motivado os homicídios”, contou o delegado Reinaldo Nóbrega, na época do crime.