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Adalberto Fulgêncio deixará Secretaria de Saúde de JP

O secretário municipal de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio (PV), é o primeiro auxiliar da gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PV) a anunciar pré-candidatura nas eleições deste ano. Ele será candidato a vereador e deverá deixar o cargo na administração municipal no próximo dia 31, para se desincompatibilizar para a disputa.

Com a decisão de Fulgêncio em concorrer a uma vaga na Câmara Municipal, reduz o número de secretários na disputa para ser o escolhido de Cartaxo para concorrer a Prefeitura pelo PV. No entanto, com a saída do secretário da Pasta da Saúde, caberá ao prefeito definir o futuro titular da Saúde na Capital, que deverá ser anunciado dentro da reforma administrava prometida por ele.

Já com essa perspectiva Fulgêncio prestou contas de sua gestão, nessa quinta-feira (5), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), em uma audiência pública, onde apresentou o relatório do terceiro quadrimestre de 2019, dos serviços públicos prestados pela prefeitura da Capital na área de saúde.

Conforme a prestação de contas apresentada pelo secretário, foram aplicados, nos últimos quatro meses do ano passado, R$ 260 milhões em atendimentos e outras ações. Desse montante, R$ 97,6 milhões partiram de recursos próprios.

Além do secretário Adalberto Fulgêncio, integraram a mesa de trabalho, a secretátaria adjunta da pasta, Ana Giovana; e os vereadores Milanez Neto (PTB), presidindo, e Humberto Pontes (Avante) que secretariou as ações; Helena Holanda (Progressistas) e João Almeida (Solidariedade).

A propositura da audiência pública partiu da Mesa Diretora da Casa, em cumprimento ao artigo 36 da Lei Complementar nº141/2012, determinando que o gestor do Sistema Único de Saúde (SUS), de cada ente federativo, deverá apresentar relatório quadrimestralmente na respectiva Casa Legislativa. Adalberto Fulgêncio destacou que, nos meses de setembro a dezembro de 2019, foram aplicados na Saúde 19,55 % da receita total arrecadada pelo Município, ou seja, 4,55% a mais do que os 15% exigidos pela Constituição Federal.

O gestor trouxe as despesas detalhadas por subfunções. De acordo com ele, os recursos foram aplicados da seguinte forma: R$ 46,6 milhões em Atenção Básica; R$ 126,9 milhões em Atenção Ambulatorial e Hospitalar; R$ 2,6 milhões em Suporte Profilático e Terapêutico; 353,5 mil em Vigilância Sanitária; R$ 4,7 milhões em Vigilância Epidemiológica; além de R$ 79,4 milhões em outras subfunções.

*Texto de Adriana Rodrigues, do Jornal CORREIO

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