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Agente da PRF n?o quis participar de reconstitui??o do crime e diz que n?o lembra de nada

O policial rodoviário federal, Mozart Ribeiro, suspeito de ser o autor dos disparos que mataram o construtor Osvaldo Neiva Filho, de 75 anos, no dia 26 de dezembro num condomínio de luxo da Capital onde os dois moravam, não quis participar da reconstituição do crime realizada no fim da tarde desta sexta-feira (3) pela delegada Roberta Neiva.

Durante o depoimento dado à delegada, quando se apresentou à Polícia no dia 30 de dezembro, o policial disse que não lembrava de nada que aconteceu após a discussão que houve entre ele e o construtor.

De acordo com Roberta Neiva, que preside o inquérito que investiga o crime, refazer os últimos passos do empresário é muito importante para desvendar se ele teve tempo de se defender ou se foi encurralado pelo autor dos disparos.

“De acordo com as testemunhas, o agente da PRF invadiu a casa da vítima, arrombou a porta do quarto, surpreendendo o empresário que ainda tentou escapar, fugindo na direção da suíte, mas não conseguiu e acabou sendo atingido pelos disparos”, informou Roberta Neiva, que com esta reprodução simulada conclui os exames periciais.

Toda a reprodução realizada no mercadinho quando os dois se encontraram e iniciaram a discussão, bem como a briga no meio da rua e o homicídio no quarto da vitima, foi fotografada e filmada pelos peritos. O material vai fazer parte dos altos do inquérito que deve ser concluído até o dia 10 deste mês.

“A reprodução simulada está prevista no Código de Processo Penal e neste caso ela é essencial para fechar todo o trabalho realizado pela Delegacia de Homicídios, e vai servir para apresentar durante o julgamento no caso de um júri popular”, destacou o delegado geral adjunto, Isaias Gualberto.

Participaram da reconstituição 4 peritos, 4 testemunhas, sendo duas que estavam no mercadinho onde vitima e acusado iniciaram uma discussão, a esposa da vitima e a empregada que trabalha na casa da família.

Os advogados do empresário morto e do policial acusado de cometer o crime também acompanharam a reconstituição. A delegada informou que a perícia começou fora da casa e depois entrou no imóvel da vitima onde aconteceu o crime.

O agente da PRF Mozart Ribeiro está recolhido na 3ª Cia da Polícia Militar, em Cabedelo, aguardando decisão da Justiça. 

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