Os episódios que envolvem a Operação Cartola no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) parecem que estão chegando ao fim. Nesta quinta-feira (29), a partir das 10h, o ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Amadeu Rodrigues, será julgado pelo Tribunal Pleno do órgão, em sessão que será realizada no Rio de Janeiro.
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Ele ficou fora do último encontro, em que vários nomes foram condenados (e até banidos do futebol), pois a Secretaria informou que houve um erro na intimação e por isso a defesa e Amadeu precisariam de uma nova data.
O ex-mandatário é denunciado com base em diversos artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que tratam desde responsabilidades, infrações contra a ética desportiva, até promessa de vantagens, além de punições referendadas pelo Código Disciplinar da Fifa, que tratam em relação ao banimento de qualquer atividade e/ou ação referente a futebol.
Amadeu é o último nome da Operação Cartola a ser julgado no STJD. A investigação da Polícia Civil da Paraíba e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba apontam o ex-presidente da FPF como o líder da organização criminosa. No início deste mês, 14 pessoas (sendo cinco dirigentes e nove árbitros) foram banidos do futebol, acusados de terem participado do esquema de manipulação de resultados que funcionou especificamente no Campeonato Paraibano deste ano.
Foram condenados Breno Morais, Lionaldo dos Santos, Marinaldo Roberto de Barros, José Renato, Severino José Lima (Bina), Genildo Januário, Adeilson Carmo Sales, Antônio Carlos da Rocha (Mineiro), Antônio Umbelino de Santana, Eder Caxias, Francisco de Assis, João Bosco Sátiro, José Maria de Lucena Netto (Neto), Tarcísio José de Souza (Galeguinho), Josiel Ferreira da Silva (Pilar), José Araújo da Penha, William Simões, Danilo Ramos e Francisco Carlos do Nascimento, José Freire da Costa (Zezinho Botafogo), Guilherme Carvalho (Novinho) e Francisco Sales.
*Por Raniery Soares, do Jornal CORREIO.