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Assassinato de Libero Badaró é marco para criação do Dia do Jornalista no Brasil

Em 7 de abril de 1831, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) instituiu a data como Dia do Jornalista em homenagem a Badaró
Foto: Reprodução

Dia 7 de abril, Dia do Jornalista. Entre os que merecem ser homenageados pela data, está Giovanni Battista Libero Badaró. Nascido na Itália, ele mudou para o Brasil em 1826. Na Europa, frequentou as universidades de Turim e Pavia, onde formou-se em Medicina.

No Brasil, radicou-se em São Paulo, onde fundou e redigia o jornal ‘O Observador Constitucional’, em 1829. O jornal era impresso na tipografia d’O Farol Paulistano e trazia acontecimentos como os da revolução de 1830, em Paris. Com uma linha editorial liberal, o jornal circulou entre 1829 e 1832, fazendo críticas ao império.

Badaró não seguiu à frente do jornal por todo o período de existência dele. O médico e empresário da comunicação da época foi assassinado, em 20 de novembro de 1830, às 22h, quando voltava para casa.

Ele foi interceptado por quatro alemães, que diziam precisar entregar-lhe uma correspondência. Badaró acabou morto a tiros, na rua que, futuramente, ganharia seu nome.

Badaró era um nome forte entre os que criticavam o autoritarismo crescente de Dom Pedo I. O assassinato dele agravou esse quadro contra o imperador. Não há provas de que ele teria envolvimento no crime, mas, na época, correram boatos de que isso teria ocorrido.

Em 7 de abril de 1831, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) instituiu a data como Dia do Jornalista em homenagem a Badaró.

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