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O agente socioeducativo e ativista LGBTQI+ Gabriel Taciano foi encontrado morto, nesse domingo (17), na Praia de Jacarapé, em João Pessoa. O corpo, que apresentava marcas de violência, estava próximo ao mar, numa localidade conhecida como ‘prainha’. A remoção foi feita pelo Corpo de Bombeiros. Nenhum suspeito foi preso até a manhã desta segunda (18) e a Polícia Civil investiga o caso.
Em nota, a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, lamentou a morte do servidor da Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Fundac). Ela destacou que, nesse domingo, se celebrava o Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia e disse que a secretaria vai cobrar dos órgãos competentes a punição dos criminosos envolvidos neste caso. “Queremos que Gabriel e que nenhuma outra pessoa se torne uma estatística. Todos contra a homofobia e a impunidade!”, disse Lídia.
Gabriel Taciano era filiado ao PT Paraíba. O partido também se manifestou sobre o assassinato. Conforme texto publicado nas redes sociais, o ativista LGBTQI+ estava desaparecido desde o sábado. A nota classifica o crime como “extremamente hediondo e covarde” e pede para que instituições como Ministério Público, Assembleia Legislativa e Comissão de Direitos Humanos da OAB acompanhem as investigações.
“O assassinato de Gabriel em uma data tão simbólica para a luta contra a homofobia não poderá ficar em vão. Exigimos que o governo do Estado através da Secretaria de Segurança Pública nomeie um delegado especial para investigar o caso, prendendo seus assassinos e que a justiça puna com rigor os criminosos”, escreveu o presidente do partido, Jackson Macêdo.
Sistema Correio de Comunicação.
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