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Moradores de Intermares reivindicam manutenção de praça

Área foi cedida pela Prefeitura a uma empresa privada há alguns anos para a construção de um prédio, mas atual prefeito revogou decisão
(Foto: Reprodução)

Um grupo de moradores do bairro de Intermares, em Cabedelo, fez uma manifestação para pedir a manutenção de uma praça cuja área está sob disputa judicial.

Eles protestaram contra a cessão da área, localizada na Avenida Oceano Atlântico, para uma empresa, que tinha sido feita pela Prefeitura há alguns anos. O atual prefeito, Vitor Castelliano, revogou a decisão.

“Faço aqui um apelo àqueles que vão julgar o processo que analisem com carinho e não permita que a área que pertence a população de Intermares seja doada, dividida, negociada com terceiros. Isso não existe. Infelizmente, foi feito de ‘garganta abaixo'”, disse o vereador José Pereira, que esteve presente na manifestação, ocorrida na tarde desse sábado (4).

O julgamento ocorre nesta terça-feira (7), na 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça.

Entenda o caso

O motivo do protesto é a doação ilegal de uma área verde para a construção de um prédio residencial. Eles pedem que a justiça paraibana considere a decisão da atual gestão, que revogou a doação, feita por outra gestão, a Construtora Boa Nova.

Inicialmente, estava prevista a construção de um praça no local, uma área verde de frente para o mar. Por isso, a permuta irregular concedida à construtora gerou insatisfação dos moradores, que questionavam a ausência de locais de convívio público na região de Intermares.

Doações ilegais sob investigação

As doações ilegais de propriedades públicas em Cabedelo também estão sendo investigadas pela Operação Xeque-Mate, deflagrada em abril de 2018. A operação apura a corrupção na gestão da prefeitura de Cabedelo durante o mandato do ex-prefeito Leo Viana.

Prisões e medidas cautelares

O ex-prefeito foi preso em abril de 2018 e, posteriormente, outros 11 vereadores também foram detidos por participação em um esquema de cartas-renúncias, no qual os parlamentares trabalhavam a serviço de esquemas ilícitos na Câmara Municipal.

No dia 6 de setembro de 2019, Leto Viana obteve autorização para deixar a prisão e cumprir pena em regime domiciliar com tornozeleira eletrônica, além de outras medidas cautelares.

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