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Bancários protestam contra demissões e ameaçam entrar em greve

Funcionários do Banco do Brasil em João Pessoa protestam, nesta quinta-feira (21), contra o plano de reestruturação que pretende demitir 5 mil pessoas e fechar cerca de 300 agências em todo o país. Haverão atos nas unidades do banco e tuitaço a partir das 11h, com a hashtag #MeuBBValeMais.

A mobilização desta quinta recebeu o nome de ‘Dia Nacional de Lutas’ está previsto para o dia 29 de janeiro uma paralisação nacional, com decretação de estado de greve. A proposta é da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). Na semana passada, os bancários já haviam paralisado as atividades por algumas horas, também em protesto ao projeto de reestruturação.

O Banco do Brasil ainda não revelou quantas agências serão fechadas na Paraíba, mas a previsão é de pelo menos três: a do Parque Solon de Lucena e a do Jardim Cidade Universitária, em João Pessoa, e a do Jardim Paulistano, em Campina Grande.

Atualmente, a Paraíba possui 67 agências em funcionamento, além de 36 postos de atendimentos (PAAs). Em 2018, outro plano de reestruturação fechou diversas agências no estado. Quatro tiveram suas atividades encerradas e 11 foram transformadas em postos de atendimento. As medidas aconteceram em João Pessoa, Campina Grande, Aroeiras, Barra de Santa Rosa, Caiçara, Ingá, Jacaraú, Lagoa de Dentro, Salgado de São Félix, Tacima e Umbuzeiro.

De acordo com os bancários, o fechamento de mais agências poderá gerar um forte impacto social e econômico. “Uma preocupação especial recai sobre os idosos e demais clientes que precisam das agências físicas e serão direcionados para atendimentos online, ou agências em outras localidades. O fechamento de agências do Banco do Brasil em muitas cidades representa a estagnação econômica, fim de muitos negócios locais e aumento na precarização dos serviços”, argumenta o Sindicado dos Bancários da Paraíba.

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