Uma ação conjunta entre a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e a Polícia Militar identificou, nessa quinta-feira (10), pontos de furto de água na adutora que abastece o município de Pedra Branca, no Sertão paraibano. Durante as diligências, foram observados três pontos de furto, que foram interrompidos.
Os locais que estavam sendo alvo de ações criminosas prejudicavam a distribuição de água na região. A Gerência Regional de Espinharas destaca que para cada um desses incidentes, boletins de ocorrência foram registrados junto à Polícia Civil, permitindo a documentação formal das atividades criminosas e estabelecendo um registro oficial para futuras investigações e ações legais.
O gerente regional da Cagepa, Jônatas Raulino, explica que o furto de água não apenas prejudica a infraestrutura e a oferta de recursos essenciais, mas também pode ter consequências ambientais significativas.
“Continuaremos fiscalizando os locais com furtos, e também a população pode nos ajudar com denúncias através dos nossos canais de atendimento e comunicação. Gostaria de destacar também que a cooperação entre as entidades de segurança pública e os órgãos de saneamento é crucial para coibir essa prática e garantir o fornecimento adequado de água para a população”, disse Raulino.
O furto de água em adutoras é considerado crime no Brasil. Essa prática de adulterar o sistema de fornecimento de água é enquadrada como atentado contra o patrimônio, segundo o artigo 155 do Código Penal Brasileiro. De acordo com a lei: Art. 155. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena — reclusão, de 1 a 4 anos, e multa.
Denúncias de irregularidade no consumo de água podem ser feitas, de forma anônima, nos canais de atendimento da Companhia: