O Campinense praticamente encerrou os treinos para o clássico desta quarta-feira (12), diante do Treze. Por ser um jogo decisivo, o primeiro da fase final do Campeonato Paraibano, a palavra de ordem na toca da Raposa: é esconder a formação. Mas a grande preocupação continua sendo o setor defensivo.
Com a contusão do zagueiro Uesles, o treinador Nei Júnior ainda não conseguiu definir como armar sua equipe. Uesles deixou o gramado no jogo passado quando o Campinense passou pelo Sousa. Outro que nem atuou contra os sousenses foi o goleiro titular, Rodrigo Dias. Ele reclama de um problema no ombro.
Além disso, existem problemas de condicionamento físico entre os jogadores recém-chegados. No meio-campo, os meias Juliano e Bismarck ainda não atingiram um bom condicionamento físico. O atacante Fábio Júnior, que se apresentou na semana passada, luta para ganhar ritmo de jogo. Isso tem prejudicado o trabalho da comissão técnica.
Nas últimas partidas, os dois jogadores não conseguiram ficar durante todo o tempo em campo. Na maioria das vezes, quando entravam de primeira, eram substituídos. Outra solução do treinador Nei Júnior seria começar a partida com Juliano e Bismarck de primeira, mas sabendo que pode ser obrigado e trocá-los no segundo tempo.
Pela leitura do lateral-esquerdo Matheus Camargo, quando se trata de um clássico, como Campinense e Treze, existe superação por parte dos jogadores. “Não podemos apontar quem está melhor. Quando a bola rola, prevalece a força de vontade. Nosso time mostrou ter condição, pois chegou à fase final e vamos buscar o título”.
Por: Franco Ferreira