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Caso Paulo Germano: Justiça condena acusados e filho da vítima pega a maior pena

Mandante do crime, filho da vítima, foi condenado a 40 anos de prisão, sendo 24 anos por homicídio duplamente qualificado e 16 anos por roubo majorado
Paulo Germano
Auditor fiscal Paulo Germano (Foto: Reprodução/TV Correio)

A Justiça condenou dois acusados da morte do auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, ocorrida em julho de 2019.

As informações foram confirmadas ao Portal Correio na manhã deste sábado (20) pelo promotor do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Demétrius Castor, e pela assessoria do MP.

Mandante do crime, o filho da vítima, Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, foi condenado a 40 anos de prisão, sendo 24 anos por homicídio duplamente qualificado e 16 anos, três meses e 26 dias por roubo majorado.

O outro réu, Carlos Roberto Ferreira Pontes, que foi articulador do crime, foi sentenciado a nove anos por homicídio simples.

Apontado como executor do crime, Diego da Silva Cavalcanti foi julgado em março de 2022 e condenado a 33 anos de prisão em regime fechado.

O júri popular começou na manhã dessa sexta-feira (19), no 2º Tribunal do Júri do Fórum Criminal de João Pessoa, e durou cerca de 12 horas.

O julgamento tinha sido adiado por outras duas oportunidades.

Relembre o caso

O plano inicial de Rodrigo era que Diego matasse o auditor fiscal quando ele saísse de uma missa, no dia 7 de julho, mas o pneu da moto utilizada no crime furou e a ideia acabou sendo adiada.

Conforme o delegado do caso, Paulo Rodrigo levou os parentes que estavam na granja para outro local e deixou o portão destrancado, o que facilitou o acesso de Diego ao imóvel.

De acordo com a polícia, Diego matou o auditor fiscal depois que ele chegou à granja, após a missa, com três tiros e roubou celulares e uma quantia de R$ 1.800 em dinheiro, para simular o assalto.

O acordo era que esse dinheiro ficaria com Diego, que receberia depois mais R$ 4 mil pelo assassinato. De acordo com a polícia, Paulo Rodrigo também tinha planos de matar a irmã, Paula.

Paulo Germano foi socorrido para o Hospital de Trauma de João Pessoa, onde permaneceu internado em estado grave por dois dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Paulo Rodrigo, Carlos e Diego foram presos no dia 26 de agosto, em uma operação da polícia.

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Justiça
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