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Com vazão menor no eixo leste da transposição, fim de racionamento é adiado

O fim do racionamento de água em Campina Grande e outras 18 cidades abastecidas pelo açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) segue indefinido. Uma redução na vazão que chega à Paraíba, através do eixo leste da transposição do Rio São Francisco, confirmada ao Portal Correio nesta quarta-feira (12) pelo presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), João Fernandes, fará com que haja um adiamento do fim do problema. Comente no fim da matéria.

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A notícia ocorre dois dias após uma autorização de aumento na retirada de água em Boqueirão e também dias após a Aesa e a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) mostrarem divergência com relação à data esperada para o fim do racionamento. A Aesa estipulava a data de 19 de julho, enquanto a Cagepa indicou que o abastecimento seria retomado normalmente no dia 1º de agosto.

“Alguns serviços na obra da Transposição fizeram com que a vazão tivesse que ser diminuída. Houve o incidente de rompimento do canal em Pernambuco e, após os devidos reparos, manutenções precisaram ser feitas. Falei com os engenheiros da obra, que garantiram que 99% da manutenção do canal estão feitos. Agora é preciso se fazer trabalhos nas estações elevatórias e no sistema de bombeamento”, disse João Fernandes, afirmando que ainda não há uma nova data definida para a volta do abastecimento normal.

De acordo com o presidente da Aesa, a expectativa inicial seria de que 9 m³/s seriam liberados a partir da última estação de bombeamento antes do território paraibano. O máximo que se alcançou após a inauguração da obra, conforme revelou Fernandes, foi de 7,8 m³/s. De 30 dias para cá, acrescentou o gestor, a vazão diminuiu para pouco mais de 4 m³/s e, há uma semana, o volume de água que chega a Monteiro, no Cariri da Paraíba, a 305 km de João Pessoa, foi reduzido ainda mais, variando de 2,97 m³/s a 3,17 m³/s. Dessa forma, ficam chegando a Boqueirão menos de 2 m³/s. Com a pouca entrada de água, a retirada periódica e fenômenos naturais como a evaporação, a velocidade do acréscimo volumétrico em Boqueirão diminui significativamente.

“Não há motivo para desespero. Apesar dos atrasos, a curva ainda é ascendente. Já temos mais de 29 milhões de metros cúbicos acumulados no açude. Os serviços necessários estão sendo feitos e é importante que a população fique sabendo sobre o andamento dos trabalhos, mas será necessário um pouco mais de paciência”, concluiu João Fernandes, assegurando que o racionamento acabará assim que o reservatório atinja 8,2% do volume total, o que corresponde a 33 milhões de metros cúbicos.

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