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Como o metaverso tem impactado o mundo do trabalho?

Especialista do Unipê fala sobre a criação de novas profissões

Gradativamente, temos observado o mundo do trabalho imergir no metaverso. A realidade já é vista em diversos setores, como no comércio, no ensino superior e na integração de funcionários em empresas. E embora demore ainda alguns anos para atingir uma escala maior – especialistas estimam que isso deve ocorrer entre 5 e 10 anos –, o uso dessa tecnologia só denota o crescimento das experiências em várias profissões.

O especialista em TI Ricardo Dantas, professor do curso de Sistemas para Internet do Unipê, sugere que os profissionais estejam atentos a esse crescimento. “E, para isso, vale se dedicar em capacitações, pesquisas e desenvolvimento individual voltados para esse novo caminho que as profissões deverão seguir”, reforça o professor.

Segundo Ricardo, algumas profissões devem surgir e ou se fortalecer com o crescimento nesse universo. Dentre elas, a gestão de patrimônio e imobiliário digital, que irá gerir as propriedades e os terrenos dentro do metaverso, além do analista em linhas de crédito, que estruturará as linhas de crédito em criptomoedas para a compra de tokens não fungíveis (NFTs) no metaverso.

“Temos também o engenheiro de hardware, que será responsável pelo desenvolvimento de equipamentos capazes de aprimorar os testes de simulação e a aproximar ainda mais o metaverso à realidade. As profissões voltadas para segurança digital também se desenvolverão muito: é o caso do analista de segurança da informação e riscos e do analista em segurança cibernética, que atuarão para garantir o cumprimento de leis e protocolos, assim como garantir a segurança de dados e informações geradas ou inseridas no metaverso”, complementa.

Impactos do metaverso

No campo da tecnologia, quando se fala em metaverso (basicamente, desenvolver um ambiente virtual o mais aproximado da nossa realidade), os impactos já podem ser sentidos em conceitos de realidade virtual, aumentada e estendida, na Inteligência Artificial (IA) e na Ciência de Dados. As tecnologias de simulação da realidade, presentes em aplicativos e dispositivos, estão à frente nessa corrida desenvolvimentista.

“A Ciência de Dados também terá um impacto significativo, se considerarmos que o metaverso multiplicará exponencialmente o imenso volume de dados que já são gerados hoje. Os cientistas, analistas e outros profissionais que trabalham diretamente com dados precisarão lidar com essa avalanche de dados, usando ferramentas de big data e criando novas técnicas que deem suporte a gestão desses dados”, explica Ricardo.

A tecnologia substituirá recursos humanos?

Apesar do cenário desafiador, a dúvida cai por terra, segundo Ricardo, quando se considera que mesmo com a tecnologia bem desenvolvida e inteligente hoje em dia, ela não é capaz de pensar de forma orgânica. Para ele, tudo depende de um humano capaz de pensar a resolução dos problemas e desenvolver tecnologias, mesmo as que conseguem criar outras tecnologias.

“Esse avanço não representa um risco às posições de trabalho diferente do que o mercado de uma forma geral também oferece. É preciso que o profissional busque capacitação e atualização constantes, de modo a desenvolver e aprimorar suas habilidades e com isso garantir sua presença no mercado”, conclui.

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