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Condenado em CG acusado de matar padrinhos de casamento

O empresário Nelsivan Marques de Carvalho foi condenado a 68 anos de prisão, nessa segunda-feira (9), por ser mentor intelectual dos assassinatos dos sócios Washington Luiz Alves de Menezes e Lúcia Santana Pereira. Eles eram padrinhos do casamento de Nelsivan e foram mortos a tiros ao saírem da festa, no dia 29 de março de 2014, em Campina Grande.

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Nelsivan está preso há seis anos, desde que o crime foi elucidado pela Polícia Civil. Apesar das provas apresentadas pela Promotoria, a defesa alegou inocência do réu no julgamento, que começou pela manhã e se estendeu por todo o dia. Para a acusação, não haviam dúvidas da relação de Nelsivan com executores do crime – já condenados – e do interesse dele em matar os sócios.

Segundo o promotor Marcio Gondim, Nelsivan havia planejado a morte de Washington Luiz Alves de Menezes para o dia 1º de março de 2014, mas as pessoas contratadas para realizar o assassinato não conseguiram completar a ação. Em razão disto, a execução foi remarcada para o dia do casamento de Nelsivan. Na ocasião, um vigilante da casa de festas ficou ferido. Por estes motivos, a sentença incluiu, além do homicídio qualificado do caso, as tentativas de homicídio contra o vigilante e o próprio Washington Luiz, dias antes da execução de fato.

Ao Portal Correio, o advogado de Nelsivan, Luciano Pires, disse que a defesa apresentou um requerimento pela nulidade do julgamento, antes mesmo de seu início. Ele argumenta que foi negado acesso a provas que justificassem a condenação do empresário. Caso esta apelação seja negada, a defesa irá avaliar trâmites recursais para o caso.

Outros réus

Também foi julgada Maria Gorete Alves Pereira. Ela era companheira de Gilmar Barreto da Silva – já condenado a 37 anos e 4 meses de prisão – na época do crime. Ela estaria no carro, conduzido por Gilmar, que transportou Samuel Alves da Silva, o atirador, condenado a 42 anos de prisão. A defesa alegou que Maria Gorete não sabia dos planos do companheiro. Ela foi absolvida.

Alleff Sampaio dos Santos, um dos suspeitos de participar da tentativa de homicídio a Washington Luiz em 1º de março, também sentaria no banco dos réus nessa segunda-feira, mas a defesa dele não compareceu ao julgamento, que foi adiado para o dia 18.

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