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Confiança do consumidor paraibano registra alta de 2,37 %

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Região Metropolitana de João Pessoa registrou uma alta de 2,73% em março deste ano comparado ao mês anterior, passando de 108,29 pontos – em fevereiro – para 111,25 pontos. Com este resultado, o ICC retoma a tendência de alta iniciada em agosto do ano passado. É o que mostra pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba, que realizou 400 entrevistas, nos dez primeiros dias do mês.

O presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros, avalia que “essa alta no nível de confiança do consumidor paraibano pode ser atribuída, em parte, à situação econômica atual com inflação baixa, melhora nas condições de oferta de crédito ao consumidor e a expansão da renda real do trabalhador”.

Na avaliação por gênero, tanto os homens como as mulheres aumentaram a confiança, com uma expansão de 2,68% e 2,77% respectivamente. Entre os homens, o ICC passou de 108,25 pontos em fevereiro para 111,16 pontos em março e entre as mulheres variou de 108,34 para 111,34 pontos neste mesmo período.  Em relação ao estado civil, a maior alta foi registrada entre os casados ou em união estável, com 3,60%.

No tocante à escolaridade, os consumidores que possuem ensino médio completo registraram a maior elevação, com 3,25%. Já na análise por renda, a maior alta foi de 3,11% registrada pelos que ganham entre dois e quatro salários mínimos, seguidos pelos que recebem rendimentos de até dois salários mínimos (2,41%).

Expectativa do Consumidor

O Índice de Confiança do Consumidor é composto por dois subindicadores: o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA), que apura a confiança do consumidor em relação à sua situação atual, e o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC), que mede o sentimento do consumidor em relação à sua situação futura. Em março de 2018, tanto o ICEA quanto o IEC registraram expansão, com taxas de 2,82% e 2,66% respectivamente.

Em relação à situação atual da família, o percentual de entrevistados que avaliaram como “melhor” subiu de 25,26% em fevereiro, para 32,75% em março. Por outro lado, o percentual dos que avaliaram como “pior” a situação atual da família, caiu de 33,42% para 31,51% no mesmo período. Já na avaliação dos consumidores considerando a situação futural da família, a parcela de consumidores que avaliaram como “melhor” a atual situação familiar, subiu de 51,58% para 64,43%. Ainda neste mesmo período, a parcela de consumidores que julgaram como “pior” a situação futura da família caiu de 11,58% para 6,70%.

*Por Edson Verber, do Jornal Correio da Paraíba

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